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Em um momento de crescente tensão política na América Latina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência nesta quarta-feira com o chanceler Mauro Vieira e o assessor especial Celso Amorim. A medida foi tomada em resposta à crise política que se desenrola na Bolívia, onde militares golpistas tentam tomar a Casa Grande do Povo, sede do governo boliviano. Durante a reunião, Lula enfatizou que "golpe nunca deu certo" e expressou sua esperança de que a democracia prevaleça na América Latina:
A situação na Bolívia se agravou com a denúncia do presidente Luis Arce sobre movimentos irregulares de membros do Exército Boliviano. Em uma mensagem publicada em sua conta no X (antigo Twitter), Arce alertou sobre a presença incomum de militares que fecharam a Praça Murillo, epicentro político de La Paz. "Denunciamos mobilizações irregulares de algumas unidades do Exército Boliviano. A democracia deve ser respeitada", escreveu Arce.
A tensão aumentou quando o canal estatal Bolivia Tv transmitiu imagens da Polícia Militar impedindo o trânsito de pessoas com escudos antidistúrbios e utilizando gases contra civis que tentavam se aproximar da Casa Grande do Povo. A ministra da Presidência, María Nela Prada, confirmou no canal estatal que as tropas ocuparam todas as esquinas ao redor da sede governamental, da Chancelaria e da Assembleia Legislativa.
Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, também se manifestou sobre a situação. Ele denunciou um suposto "aquartelamento" das Forças Armadas, destacando que comandantes de divisões instruíram comandantes de regimentos a retornarem imediatamente aos seus quartéis para aguardarem novas disposições. "Isso levanta muitas suspeitas sobre o movimento militar na Bolívia", escreveu Morales em sua conta no X.
A ministra María Nela Prada sugeriu que a mobilização das tropas poderia ser uma resposta do general Juan José Zúñiga, destituído nesta quarta-feira por emitir declarações deliberadas de cunho político, o que constitui uma quebra da ordem constitucional.
Enquanto a crise se desenrola, a população boliviana começa a se mobilizar na Praça Murillo, levantando slogans em defesa da democracia e exigindo o respeito às instituições democráticas. Lula, por sua vez, reafirmou o compromisso do Brasil com a democracia na região e destacou a importância de resolver conflitos através do diálogo e do respeito mútuo.
A reunião de emergência convocada por Lula reflete a preocupação do governo brasileiro com a estabilidade democrática na América Latina e reforça o apoio ao presidente Luis Arce em um momento crítico para a Bolívia.
Brasil247
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Em um momento de crescente tensão política na América Latina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência nesta quarta-feira com o chanceler Mauro Vieira e o assessor especial Celso Amorim. A medida foi tomada em resposta à crise política que se desenrola na Bolívia, onde militares golpistas tentam tomar a Casa Grande do Povo, sede do governo boliviano. Durante a reunião, Lula enfatizou que "golpe nunca deu certo" e expressou sua esperança de que a democracia prevaleça na América Latina:
A situação na Bolívia se agravou com a denúncia do presidente Luis Arce sobre movimentos irregulares de membros do Exército Boliviano. Em uma mensagem publicada em sua conta no X (antigo Twitter), Arce alertou sobre a presença incomum de militares que fecharam a Praça Murillo, epicentro político de La Paz. "Denunciamos mobilizações irregulares de algumas unidades do Exército Boliviano. A democracia deve ser respeitada", escreveu Arce.
A tensão aumentou quando o canal estatal Bolivia Tv transmitiu imagens da Polícia Militar impedindo o trânsito de pessoas com escudos antidistúrbios e utilizando gases contra civis que tentavam se aproximar da Casa Grande do Povo. A ministra da Presidência, María Nela Prada, confirmou no canal estatal que as tropas ocuparam todas as esquinas ao redor da sede governamental, da Chancelaria e da Assembleia Legislativa.
Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, também se manifestou sobre a situação. Ele denunciou um suposto "aquartelamento" das Forças Armadas, destacando que comandantes de divisões instruíram comandantes de regimentos a retornarem imediatamente aos seus quartéis para aguardarem novas disposições. "Isso levanta muitas suspeitas sobre o movimento militar na Bolívia", escreveu Morales em sua conta no X.
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