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string(88) "Gleisi: Banco Central, de Campos Neto, é que está emperrando o crescimento da economia"
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string(2696) "A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, nesta quinta-feira (29), após o BC informar que o Brasil pode ter uma desaceleração econômica, mesmo com previsões de 2% para o crescimento da economia este ano.
"Notícia de hoje é que o Banco Central elevou previsão de crescimento da economia em 2023 de 1,2% para 2%, mas alerta pra desaceleração. Será por que, né?! Quem tá emperrando o aquecimento da economia, se tudo tá indo pro caminho certo e temos um obstáculo?", afirmou a parlamentar no Twitter.
Nesta quinta, o BC melhorou sua estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2023, de 1,2% para 2,0%, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação.
Este mês, o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao BC, decidiu novamente por manter a taxa Selic em 13,75%. Pelo sétimo encontro consecutivo, o banco optou por não mexer nos juros básicos da economia.
O presidente do BC argumenta que a Selic está alta, para não deixar a inflação aumentar. Quando a taxa de juros sobe, as pessoas têm menos dinheiro para gastar, e os preços dos produtos param de cair ou diminuem. Mas, no contexto atual, a demanda está baixa por causa do desemprego, da informalidade no mercado de trabalho e das dificuldades de acesso ao crédito.
A inflação aumenta quando a demanda está alta, com o povo tendo mais acesso a crédito barato (por causa de juros baixos) e mais poder aquisitivo para comprar. Por consequência, faz sentido subir os juros para segurar os preços - pois, neste cenário, as pessoas estão com renda. Mas, no contexto atual, a população ainda vive a insegurança financeira, sem tanto dinheiro para gastos, e precisam de crédito para o consumo, além de emprego.
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Nesta quinta, o BC melhorou sua estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2023, de 1,2% para 2,0%, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação.
Este mês, o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao BC, decidiu novamente por manter a taxa Selic em 13,75%. Pelo sétimo encontro consecutivo, o banco optou por não mexer nos juros básicos da economia.
O presidente do BC argumenta que a Selic está alta, para não deixar a inflação aumentar. Quando a taxa de juros sobe, as pessoas têm menos dinheiro para gastar, e os preços dos produtos param de cair ou diminuem. Mas, no contexto atual, a demanda está baixa por causa do desemprego, da informalidade no mercado de trabalho e das dificuldades de acesso ao crédito.
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