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Meses antes de ser preso, Rodrigo Gonçalves Franco, à época presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), foi homenageado pelo Governo de Minas com a recém-criada Medalha de Mérito Ambiental. Nessa quarta-feira (17/9), o mesmo gestor foi apontado como um dos principais articuladores de um esquema de corrupção na liberação de licenças para mineradoras no estado.
A condecoração, criada em 2025, foi entregue pelas mãos da secretária de Meio Ambiente, Marília Melo, e simbolizava, segundo a resolução que a instituiu, “o compromisso e a excelência na promoção da sustentabilidade”.
A lista completa dos agraciados na solenidade nunca foi divulgada oficialmente. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), responsável pelo evento, não respondeu aos questionamentos enviados pelo Estado de Minas até o fechamento desta edição. A imagem de Rodrigo recebendo a medalha, no entanto, foi publicada no site institucional da pasta.
A solenidade de entrega das honrarias fez parte da programação da Semana do Meio Ambiente em julho do ano passado. Foram concedidas duas distinções: a Medalha de Mérito Ambiental, destinada a 62 personalidades entre gestores públicos e representantes do setor privado, e a Moeda Comemorativa de Proteção Ambiental (Challenge Coin), entregue a 68 homenageados.
O governo mineiro destacou, à época, que as honrarias reconheciam “a coragem, o espírito de missão e a dedicação ao interesse público”, além de valorizar contribuições relevantes à preservação ambiental no Estado.
A resolução que criou a comenda foi assinada, além da secretária de Meio Ambiente, por Breno Esteves Lasmar, então diretor-geral do Insituto Estadual de Florestas (IEF). Ele também se tornou alvo da Operação Rejeito e foi afastado nesta semana de seu cargo efetivo de analista ambiental. Ambos, Lasmar e Rodrigo, participaram da comissão deliberativa que definiu quem seriam os agraciados da primeira edição da medalha.
A medalha foi concebida para carregar um forte peso simbólico. Redonda, com 5 cm de diâmetro, produzida em Zamac (liga metálica composta por zinco, alumínio, magnésio e cobre) e acondicionada em estojo de veludo verde, traz no anverso representações gráficas das principais instituições ligadas à política ambiental mineira: uma indústria simbolizando a Feam; gotas de água em alusão ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam); uma árvore representando o IEF; e a figura de animais silvestres, uma mulher e uma criança, como referência à própria Semad.
No verso, um triângulo verde em 3D evoca equilíbrio ecológico e estabilidade, acompanhado da inscrição em latim Ad Vitam, ou “para toda a vida”.
Operação da PF
Rodrigo agora passou a figurar no centro de uma das maiores operações da Polícia Federal em Minas Gerais. O ex-presidente da Feam é apontado pela investigação como “um dos principais agentes cooptados pela organização criminosa” responsável pela liberação de licenças ambientais mediante pagamento de propina.
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