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Em tempos de redes sociais, fica cada vez mais difícil apagar o passado, e isso tem sido uma das pedras no sapato do apresentador Luciano Huck, que tenta viabilizar o nome para a disputa pela Presidência da República nas eleições de 2022. O motivo é ele ter tido proximidade com políticos e empresários acusados em esquemas de corrupção. Por mais que apague as fotos, internautas sempre fazem questão de revisitar o passado do global quando um escândalo de corrupção envolvendo um conhecido dele vem à tona.
O mais recente “conhecido” de Huck que virou alvo da Justiça foi o empresário Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro. Na última quinta-feira (8), ele chegou a ser preso em por um dia no âmbito da operação “Direto com o Dono” do Ministério Público de Minas (MPMG) por acusação de sonegação de impostos. A suspeita era que, mesmo cobrando dos consumidores tributos no valor das mercadorias, a rede de varejo não repassava a quantia ao Estado. As investigações apontam que cerca de R$ 400 milhões foram sonegados.
Após terem sido resgatadas imagens de Luciano Huck com Ricardo Nunes, outras fotos do apresentador com pessoas envolvidas em polêmicas foram trazidas à tona, como o hoje deputado federal Aécio Neves (PSDB), que em 2017 se envolveu no escândalo da mala de dinheiro de propina do Grupo J&F, do empresário Joesley Batista. Inclusive, fotos do famoso com Joesley em um iate também foram retomadas. Outra proximidade do global que é explorada é com o empresário Eike Batista, que chegou a ser preso na operação Lava Jato.
Segundo informações de bastidores, esse histórico tem preocupado Huck no sentido de que é preciso se preparar para lidar com essas críticas sobre seu círculo de amigos. No entanto, há uma avaliação de que ele não pode negar o passado, mas precisa se cercar e ser visto com nomes que carregam um histórico mais positivo. Para isso, ele tem apelado para acadêmicos e políticos que já cumpriram mandatos e conseguiram uma boa aprovação da opinião pública, como o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung.
Apesar do histórico sempre recordado, Huck está mais presente nas redes sociais com comentários sobre a política brasileira, principalmente nos assuntos que tratam de pobreza, meio ambiente e corrupção. E, no bastidores, sem qualquer tipo de registro fotográfico, tem conversado também com nomes do chamado “centrão”, maior grupo do Legislativo. Um dos mais interessados hoje com uma possível candidatura dele é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ventila-se até mesmo a intenção dele em ser candidato a vice numa possível chapa de Huck.
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Em tempos de redes sociais, fica cada vez mais difícil apagar o passado, e isso tem sido uma das pedras no sapato do apresentador Luciano Huck, que tenta viabilizar o nome para a disputa pela Presidência da República nas eleições de 2022. O motivo é ele ter tido proximidade com políticos e empresários acusados em esquemas de corrupção. Por mais que apague as fotos, internautas sempre fazem questão de revisitar o passado do global quando um escândalo de corrupção envolvendo um conhecido dele vem à tona.
O mais recente “conhecido” de Huck que virou alvo da Justiça foi o empresário Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro. Na última quinta-feira (8), ele chegou a ser preso em por um dia no âmbito da operação “Direto com o Dono” do Ministério Público de Minas (MPMG) por acusação de sonegação de impostos. A suspeita era que, mesmo cobrando dos consumidores tributos no valor das mercadorias, a rede de varejo não repassava a quantia ao Estado. As investigações apontam que cerca de R$ 400 milhões foram sonegados.
Após terem sido resgatadas imagens de Luciano Huck com Ricardo Nunes, outras fotos do apresentador com pessoas envolvidas em polêmicas foram trazidas à tona, como o hoje deputado federal Aécio Neves (PSDB), que em 2017 se envolveu no escândalo da mala de dinheiro de propina do Grupo J&F, do empresário Joesley Batista. Inclusive, fotos do famoso com Joesley em um iate também foram retomadas. Outra proximidade do global que é explorada é com o empresário Eike Batista, que chegou a ser preso na operação Lava Jato.
Segundo informações de bastidores, esse histórico tem preocupado Huck no sentido de que é preciso se preparar para lidar com essas críticas sobre seu círculo de amigos. No entanto, há uma avaliação de que ele não pode negar o passado, mas precisa se cercar e ser visto com nomes que carregam um histórico mais positivo. Para isso, ele tem apelado para acadêmicos e políticos que já cumpriram mandatos e conseguiram uma boa aprovação da opinião pública, como o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung.
Apesar do histórico sempre recordado, Huck está mais presente nas redes sociais com comentários sobre a política brasileira, principalmente nos assuntos que tratam de pobreza, meio ambiente e corrupção. E, no bastidores, sem qualquer tipo de registro fotográfico, tem conversado também com nomes do chamado “centrão”, maior grupo do Legislativo. Um dos mais interessados hoje com uma possível candidatura dele é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ventila-se até mesmo a intenção dele em ser candidato a vice numa possível chapa de Huck.