O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), afirmou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro que irá exercer seu direito constitucional de ficar em silêncio perante o colegiado. 

O militar, que presta depoimento ao colegiado nesta terça-feira (11), conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de ficar calado na CPMI. “Nesse momento, com o devido respeito às vossas excelências, passo a esclarecer os motivos da postura que adotarei ao longo dessa sessão”, disse o militar. 

“Considerando a minha inequívoca condição de investigado, orientação da minha defesa e com base no habeas corpus concedido em meu favor pelo Supremo Tribunal Federal (STF), farei uso do meu direito constitucional à defesa”, ressaltou Cid na abertura do seu depoimento.