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Entidades patronais e de relações exteriores, lamentaram a morte do diplomata Sergio Amaral, na noite de quinta-feira (13), em São Paulo, aos 79 anos. De acordo com amigos do embaixador aposentado, Amaral estava tratando de um câncer, mas teve um acidente vascular cerebral (AVC).
O presidente da Federação de Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, o presidente do Conselho Empresarial Brasil-China(CEBC), Luiz Augusto de Castro Neves, demonstraram bastante consternação com o falecimento de Amaral, que era muito respeitado em todos os lugares em que trabalhou, tanto no setor público quanto no privado.
Para Josué Gomes, foi uma “grande perda para a diplomacia do Brasil e do mundo”. “Servidor público ético, capaz e dedicado, contribuiu efetivamente para as relações internacionais brasileiras como embaixador, ministro da Indústria e Comércio e porta-voz da Presidência da República de nosso país. Foi ainda um intelectual brilhante, professor universitário e autor de artigos”, destacou o presidente da Fiesp.
Segundo ele, Amaral também teve destacada atuação no setor privado e integrou o Conselho Estratégico da entidade. “Lembrado por todos nós como uma pessoa educada, elegante e generosa, orientou muitos jovens na carreira em que se tornou um exemplo de cidadão e profissional”, destacou. “Nosso respeito e carinho à família e a todos os seus amigos e admiradores, entre os quais nos incluímos”, completou.
Em nota, Castro Neves lamentou profundamente a morte do amigo e colega de carreira. Segundo ele, Amaral deu uma contribuição ímpar à vida pública brasileira, à política externa brasileira e ao aprimoramento das relações Brasil-China.
“Perdi um amigo de 50 anos, com o qual tive uma convivência rica e estimulante. O debate público brasileiro certamente se ressentirá da ausência das contribuições e observações argutas de Sergio Amaral, que deixará saudades em todos os que tiveram o privilégio de se relacionar com ele”, afirmou o presidente do CEBC. “Como homem público, Sergio Amaral teve uma trajetória estelar, que refletiu a amplitude de sua capacidade intelectual e política, ocupando cargos tão diversos como porta-voz do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Embaixador em Londres, Paris e Washington”, acrescentou.
A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), que foi presidida por Amaral, também emitiu uma nota de pesar. "Seu trabalho na Abitrigo será sempre lembrado. A Abitrigo perdeu um amigo e apoiador, o Itamaraty e o Brasil perdem um grande profissional", disse a nota assinada pelo atual presidente-executivo, Rubens Barbosa, e pelo presidente do Conselho Deliberativo, Rogério Tondo.
De acordo com nota do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), colegas do Conselho Curador, diretores, equipe e associados, lamentam, consternados, o falecimento de Amaral e “expressam suas condolências à família, amigos e colegas do embaixador”.
Paulistano, nascido em 1944, ao longo de sua carreira, chefiou as principais embaixadas do Brasil no Exterior: Londres, Paris e Washington. Foi negociador da dívida externa brasileira e ocupou altos postos na administração pública, entre os quais o de Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente e secretário de Comunicação e porta-voz do presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi também Ministro da Indústria e do Comércio (2016-2019) e Presidente dos Conselhos da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No setor privado, presidiu o Conselho Empresarial Brasil-China e integrou o Conselho da WWF Brasil, assim como das empresas francesas Total, Plastic Omnium e de várias empresas brasileiras. Também foi associado ao escritório Felsberg e Advogados e membro do Conselho Estratégico da Fiesp. No Cebri, entre inúmeras contribuições, foi autor do Policy Paper “Relações entre o Brasil e os Estados Unidos: os desafios de um mundo novo”, publicado no final de 2022, com sugestões de políticas públicas para a relação entre os dois países.
A Fundação FHC, entidade da qual Amaral era conselheiro, lamentou com “profundo pesar”, o falecimento do embaixador nas redes sociais.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) emitiu uma nota manifestando “grande pesar” pela morte de Amaral. “Aos familiares e aos muitos amigos e amigas que o Embaixador cultivou ao longo da vida, o Ministro Mauro Vieira, em nome de toda a Casa, estende suas condolências e expressa seu reconhecimento por uma trajetória de relevantes serviços prestados ao Ministério das Relações Exteriores e ao Brasil”, destacou a nota do Itamaraty.
Por meio de nota, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) também lamentou a morte do ex-embaixador com profundo pesar e destacou as qualidadsdo ex-diplomata. "Sérgio Amaral se despede após relevantes serviços prestados ao país, à diplomacia e ao desenvolvimento da indústria nacional. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro presta solidariedade aos familiares e amigos", ressaltou.
Fonte: correiobraziliense.com.br
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Entidades patronais e de relações exteriores, lamentaram a morte do diplomata Sergio Amaral, na noite de quinta-feira (13), em São Paulo, aos 79 anos. De acordo com amigos do embaixador aposentado, Amaral estava tratando de um câncer, mas teve um acidente vascular cerebral (AVC).
O presidente da Federação de Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, o presidente do Conselho Empresarial Brasil-China(CEBC), Luiz Augusto de Castro Neves, demonstraram bastante consternação com o falecimento de Amaral, que era muito respeitado em todos os lugares em que trabalhou, tanto no setor público quanto no privado.
Para Josué Gomes, foi uma “grande perda para a diplomacia do Brasil e do mundo”. “Servidor público ético, capaz e dedicado, contribuiu efetivamente para as relações internacionais brasileiras como embaixador, ministro da Indústria e Comércio e porta-voz da Presidência da República de nosso país. Foi ainda um intelectual brilhante, professor universitário e autor de artigos”, destacou o presidente da Fiesp.
Segundo ele, Amaral também teve destacada atuação no setor privado e integrou o Conselho Estratégico da entidade. “Lembrado por todos nós como uma pessoa educada, elegante e generosa, orientou muitos jovens na carreira em que se tornou um exemplo de cidadão e profissional”, destacou. “Nosso respeito e carinho à família e a todos os seus amigos e admiradores, entre os quais nos incluímos”, completou.
Em nota, Castro Neves lamentou profundamente a morte do amigo e colega de carreira. Segundo ele, Amaral deu uma contribuição ímpar à vida pública brasileira, à política externa brasileira e ao aprimoramento das relações Brasil-China.
“Perdi um amigo de 50 anos, com o qual tive uma convivência rica e estimulante. O debate público brasileiro certamente se ressentirá da ausência das contribuições e observações argutas de Sergio Amaral, que deixará saudades em todos os que tiveram o privilégio de se relacionar com ele”, afirmou o presidente do CEBC. “Como homem público, Sergio Amaral teve uma trajetória estelar, que refletiu a amplitude de sua capacidade intelectual e política, ocupando cargos tão diversos como porta-voz do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Embaixador em Londres, Paris e Washington”, acrescentou.
A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), que foi presidida por Amaral, também emitiu uma nota de pesar. "Seu trabalho na Abitrigo será sempre lembrado. A Abitrigo perdeu um amigo e apoiador, o Itamaraty e o Brasil perdem um grande profissional", disse a nota assinada pelo atual presidente-executivo, Rubens Barbosa, e pelo presidente do Conselho Deliberativo, Rogério Tondo.
De acordo com nota do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), colegas do Conselho Curador, diretores, equipe e associados, lamentam, consternados, o falecimento de Amaral e “expressam suas condolências à família, amigos e colegas do embaixador”.
Paulistano, nascido em 1944, ao longo de sua carreira, chefiou as principais embaixadas do Brasil no Exterior: Londres, Paris e Washington. Foi negociador da dívida externa brasileira e ocupou altos postos na administração pública, entre os quais o de Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente e secretário de Comunicação e porta-voz do presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi também Ministro da Indústria e do Comércio (2016-2019) e Presidente dos Conselhos da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No setor privado, presidiu o Conselho Empresarial Brasil-China e integrou o Conselho da WWF Brasil, assim como das empresas francesas Total, Plastic Omnium e de várias empresas brasileiras. Também foi associado ao escritório Felsberg e Advogados e membro do Conselho Estratégico da Fiesp. No Cebri, entre inúmeras contribuições, foi autor do Policy Paper “Relações entre o Brasil e os Estados Unidos: os desafios de um mundo novo”, publicado no final de 2022, com sugestões de políticas públicas para a relação entre os dois países.
A Fundação FHC, entidade da qual Amaral era conselheiro, lamentou com “profundo pesar”, o falecimento do embaixador nas redes sociais.
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Fonte: correiobraziliense.com.br