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De acordo com informações do jornal O Globo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, teria defendido a prisão dos ministros do Superior Tribunal Federal (STF) durante a reunião interministerial citada por Sergio Moro em seu depimento à Polícia Federal.
O vídeo do encontro, realizado no Palácio do Planalto no dia 22 de abril, foi analisado nesta terça-feira (12) pelos investigadores do caso, que apura eventual interferência política do presidente Jair Bolsonaro no trabalho da Polícia Federal.
Segundo quatro pessoas que teriam participado da análise dos registros audiovisuais, enquanto criticava as pessoas que atuam nos Poderes em Brasília, o ministro da Educação afirmou que "tem que mandar todo mundo para a cadeia, começando pelo STF".
Nesta mesma reunião, Bolsonaro teria pedido trocas na Direção-Geral da Polícia Federale na supreintendência da PF no Rio de Janeiro como uma forma de proteção à sua família. O presidente teria dito que não poderia ser surpreendido com informações da PF e que então trocaria, se fosse necessário, o comando da PF e até o ministro da Justiça, na ocasião, Sergio Moro.
A reunião aconteceu dois dias antes de Sergio Moro deixar o governo, no dia 24 de abril. Ele pediu demissão após o presidente Bolsnaro exonerar o delegado Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Segundo Moro, Bolsonaro estaria interferindo politicamente em investigações da PF, por interesses próprios.
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INVESTIGAÇÃO
De acordo com informações do jornal O Globo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, teria defendido a prisão dos ministros do Superior Tribunal Federal (STF) durante a reunião interministerial citada por Sergio Moro em seu depimento à Polícia Federal.
O vídeo do encontro, realizado no Palácio do Planalto no dia 22 de abril, foi analisado nesta terça-feira (12) pelos investigadores do caso, que apura eventual interferência política do presidente Jair Bolsonaro no trabalho da Polícia Federal.
Segundo quatro pessoas que teriam participado da análise dos registros audiovisuais, enquanto criticava as pessoas que atuam nos Poderes em Brasília, o ministro da Educação afirmou que "tem que mandar todo mundo para a cadeia, começando pelo STF".
Nesta mesma reunião, Bolsonaro teria pedido trocas na Direção-Geral da Polícia Federale na supreintendência da PF no Rio de Janeiro como uma forma de proteção à sua família. O presidente teria dito que não poderia ser surpreendido com informações da PF e que então trocaria, se fosse necessário, o comando da PF e até o ministro da Justiça, na ocasião, Sergio Moro.
A reunião aconteceu dois dias antes de Sergio Moro deixar o governo, no dia 24 de abril. Ele pediu demissão após o presidente Bolsnaro exonerar o delegado Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Segundo Moro, Bolsonaro estaria interferindo politicamente em investigações da PF, por interesses próprios.