Em recado a vereadores, PBH exonera indicados por presidente do Solidariedade

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PREFEITURA

Em novo desdobramento da disputa pela sucessão da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), a prefeitura exonerou, nesta sexta-feira (27 de dezembro), sete indicados pelo deputado estadual Professor Wendel Mesquita (Solidariedade) para as administrações direta e indireta do município.
As exonerações seriam um recado a Wendel em razão do apoio dos vereadores recém-eleitos Diego Sanches (Solidariedade) e Rudson Paixão (Solidariedade) à candidatura de Juliano Lopes (Podemos) à presidência da CMBH. O deputado estadual é o presidente do Solidariedade em Belo Horizonte.
Sanches e Paixão declararam apoio a Lopes em um jantar promovido pelo secretário chefe da Casa Civil do governo Romeu Zema (Novo), Marcelo Aro, para articular o apoio de vereadores à candidatura do atual 1º vice-presidente da CMBH. O encontro foi realizado há dois meses, em 28 de outubro, dia seguinte à reeleição de Fuad.
Entre os sete exonerados, está o coordenador adjunto de Atendimento da Regional da Pampulha, Daliberg Araujo. A regional é onde Wendel, que foi vereador de Belo Horizonte por dois mandatos, tem a maior base eleitoral. O TEMPO entrou em contato com o deputado estadual e com a prefeitura e aguarda retorno.      
As saídas foram oficializadas logo após o vice-prefeito eleito Álvaro Damião (União) assumir a Secretaria de Governo. Damião substitui o ex-deputado estadual Anselmo José Domingos, que caiu em meio a acusações de trabalhar em prol da eleição de Lopes, de quem é um aliado de longa data.
Mais cedo, o novo secretário de Governo reiterou que a prefeitura apoia a candidatura do vereador Bruno Miranda (PDT) à presidência da Câmara Municipal. "Quem está votando no Juliano, não está votando no candidato apoiado pela prefeitura", frisou Damião.  
Além dos dois vereadores eleitos pelo Solidariedade, 20 tornaram público o apoio à candidatura de Lopes para a presidência da Câmara Municipal. O número seria suficiente para elegê-lo, já que ultrapassa os 21 votos necessários. Para ser eleito, Miranda terá que atrair parlamentares que, hoje, estão com o adversário.
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Os dois vereadores eleitos pelo partido declararam publicamente apoio à candidatura de Juliano Lopes (Podemos) à presidência da Câmara Municipal
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