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Entre as reivindicações categoria está a isenção de impostos nos derivados de petróleo e menos gastos com combustível, pneus e itens de manutenção. Também pede mais fiscalização nas estradas para o cumprimento da lei que estabelece o piso mínimo do frete e gratuidade nos pedágios.
A suposta conversa teria acontecido entre o ministro e o vice-presidente da associação de caminhoneiros da cidade gaúcha de Capão da Canoa. Ao interlocutor, Freitas disse que é "impossível" atender as reivindicações atuais e fiscalizar o cumprimento dos benefícios obtidos pelos caminhoneiros na greve de 2018.
O ministro teria sugerido ao interlocutor que os caminhoneiros precisam pensem como empresários. Ainda no áudio, Freitas teria atribuído o isolamento social como causa da crise econômica e apontou motivação política para a greve.
"Achar que tem que fazer paralisação para conversar… esquece. Na verdade, a paralisação fecha a portas. Enquanto tiver a paralisação eu não converso com ninguém", afirmou, de acordo com a gravação.
Outro lado
Em nota, o Ministério da Infraestrutura disse que o titular da pasta "conversou, por telefone, com representantes da Associação dos Caminhoneiros e Condutores de Capão da Canoa/RS".
"Durante a conversa reafirmou o seu posicionamento em referência às ações setoriais adotadas pela pasta; a total abertura para o diálogo com todas as entidades que demonstraram interesse em fazer parte da formulação da política pública; o posicionamento de não negociar com qualquer indicativo de paralisação ou locaute; e sua opinião, de amplo conhecimento de todo o setor, sobre temas de interesse, como a tabela de frete e a necessidade de estimular a economia para ampliar o mercado do transporte rodoviário de cargas".
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