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BRASÍLIA - Em quatro décadas, o Supremo Tribunal Federal (STF) teve um ministro negro e três mulheres entre 31 indicações feitas por oito presidentes da República. Desde a redemocratização, Joaquim Barbosa foi o único negro a integrar a Corte. Entre as mulheres, Ellen Gracie e Rosa Weber ocuparam uma das vagas, enquanto Cármen Lúcia está em atividade.
Em termos proporcionais, dos 31 ministros indicados desde 1985, 3,2% foram negros e cerca de 9,6% mulheres. Dito de outra forma, mais de 87% das vagas foram ocupadas por homens brancos, o que mostra que, mesmo após quatro décadas de democracia, a representatividade racial e de gênero ainda é exceção na composição da Corte.
Relator do Mensalão, Barbosa chegou ao STF em 2003, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A carioca Ellen Gracie marcou a estreia feminina em 2000, indicada de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A mineira Cármen Lúcia também foi nomeada por Lula, em 2006, e a gaúcha Rosa Weber chegou em 2011, através de Dilma Rousseff.
Lula é o presidente com maior número de indicações ao Supremo. Contando o sucessor do ministro Luís Roberto Barroso, serão 11 nomeações ao todo: quatro no primeiro mandato, quatro no segundo e três na atual gestão. Em seguida, aparecem José Sarney e Dilma Rousseff, com cinco indicações cada.
Fernando Collor de Mello indicou quatro ministros ao Supremo nos pouco mais de dois anos em que esteve na Presidência. Fernando Henrique Cardoso nomeou três ministros ao longo de seus dois mandatos. Jair Bolsonaro (PL) fez duas indicações, e Michel Temer (MDB) teve uma única nomeação, feita na sua gestão após o impeachment de Dilma.
Considerando os dez ministros que seguirão com a saída de Barroso, quatro são indicações de Lula (Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Flávio Dino), dois são de Dilma (Luiz Fux e Edson Fachin), dois de Bolsonaro (André Mendonça e Kássio Nunes Marques), um de Fernando Henrique Cardoso (Gilmar Mendes) e um de Temer (Alexandre de Moraes).
O STF é o órgão máximo do Judiciário e deve defender a Constituição. Os ministros são indicados pelo presidente da República e precisam ter notável saber jurídico e reputação ilibada. Antes de tomar posse, o indicado passa por sabatina e aprovação no Senado. O tribunal é formado por 11 ministros, que permanecem no cargo até a aposentadoria compulsória, aos 75 anos.
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BRASÍLIA - Em quatro décadas, o Supremo Tribunal Federal (STF) teve um ministro negro e três mulheres entre 31 indicações feitas por oito presidentes da República. Desde a redemocratização, Joaquim Barbosa foi o único negro a integrar a Corte. Entre as mulheres, Ellen Gracie e Rosa Weber ocuparam uma das vagas, enquanto Cármen Lúcia está em atividade.
Em termos proporcionais, dos 31 ministros indicados desde 1985, 3,2% foram negros e cerca de 9,6% mulheres. Dito de outra forma, mais de 87% das vagas foram ocupadas por homens brancos, o que mostra que, mesmo após quatro décadas de democracia, a representatividade racial e de gênero ainda é exceção na composição da Corte.
Relator do Mensalão, Barbosa chegou ao STF em 2003, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A carioca Ellen Gracie marcou a estreia feminina em 2000, indicada de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A mineira Cármen Lúcia também foi nomeada por Lula, em 2006, e a gaúcha Rosa Weber chegou em 2011, através de Dilma Rousseff.
Lula é o presidente com maior número de indicações ao Supremo. Contando o sucessor do ministro Luís Roberto Barroso, serão 11 nomeações ao todo: quatro no primeiro mandato, quatro no segundo e três na atual gestão. Em seguida, aparecem José Sarney e Dilma Rousseff, com cinco indicações cada.
Fernando Collor de Mello indicou quatro ministros ao Supremo nos pouco mais de dois anos em que esteve na Presidência. Fernando Henrique Cardoso nomeou três ministros ao longo de seus dois mandatos. Jair Bolsonaro (PL) fez duas indicações, e Michel Temer (MDB) teve uma única nomeação, feita na sua gestão após o impeachment de Dilma.
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