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A Câmara Municipal de Florianópolis aprovou na última sexta-feira (12) um projeto de lei que criava um auxílio-alimentação de R$ 1.091,89 mensais para cada um dos 23 vereadores. A proposição, análise e aprovação da proposta, em dois turnos, foram realizadas em apenas 26 segundos pelo presidente da Casa, vereador Roberto Katumi (PSD), com a anuência dos demais vereadores presentes.
O projeto foi votado na véspera do início do recesso de meio de ano dos vereadores. Foi preciso apenas 18 segundos para a aprovação da proposta em primeiro turno e outros oito segundos para aprovar em segundo turno. A medida resultaria num gasto de cerca de R$ 300 mil anuais para a Câmara Municipal de Florianópolis.
Após a aprovação a proposta, os vereadores foram alvo de críticas nas redes sociais e foram questionados por entidades da sociedade civil como o Observatório Social de Florianópolis e a Câmara dos Dirigentes Lojistas.
A repercussão fez com que a Câmara de Florianópolis recuasse da decisão de criar o auxílio-alimentação. Em nota, os vereadores afirmaram que "não poderiam desconsiderar o descontentamento da sociedade".
A Câmara também informou que os servidores efetivos e comissionados da Casa já recebem o benefício e que a lei apenas estendeu o benefício para os vereadores por considera que eles também devem ser reconhecidos como servidores durante o mandato.
A proposição do auxílio-alimentação foi subscrita por 17 dos 23 vereadores. Não assinaram o documento os vereadores Afrânio Boppré (PSOL), Marcos José de Abreu (PSOL), Maikon Costa (PSDB), Pedro de Assis (PP), Rafael Daux (MDB) e Renato da Farmácia (PR).
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Após a aprovação a proposta, os vereadores foram alvo de críticas nas redes sociais e foram questionados por entidades da sociedade civil como o Observatório Social de Florianópolis e a Câmara dos Dirigentes Lojistas.
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A proposição do auxílio-alimentação foi subscrita por 17 dos 23 vereadores. Não assinaram o documento os vereadores Afrânio Boppré (PSOL), Marcos José de Abreu (PSOL), Maikon Costa (PSDB), Pedro de Assis (PP), Rafael Daux (MDB) e Renato da Farmácia (PR).