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O senador Renan Calheiros (MDB-AL) aproveitou uma entrevista, ontem, para alfinetar a família do presidente Jair Bolsonaro, em especial o filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e falar sobre as consequências do que classificou como tentativa de “purificação da política” nas eleições de 2018, no contexto da Lava-Jato. Para o parlamentar, em nome disso, “se escolheu o que havia de pior na política nacional”.
“Em nome da purificação da política, se escolheu — e espero que ele prove o contrário — o que havia de pior na política nacional. Foi esse o retrocesso que nós observamos no Brasil nos últimos anos. E isso exigiu uma resistência”, disse Calheiros, para quem, desde os primeiros dias de governo Bolsonaro, os Poderes ficaram “sufocados e ameaçados permanentemente”.
O senador, que foi denunciado na operação da Polícia Federal, rejeitou, ainda, a ideia de que “ressurgiu” a partir do momento em que assumiu a relatoria da CPI. Calheiros disse que estava fazendo um “jogo mais tático”, contido, e que, agora, poderá ir mais ao ataque. “De vez em quando, eu subia um pouco, mas contidamente. Agora, estou podendo fazer isso mais no ataque, tentando construir algumas jogadas mais objetivas. Mas tenha a certeza de que se é verdade, se no ano passado eu ‘morri’, neste ano eu não morro. Neste ano eu não morro, não”, disse, em referência à canção Sujeito de Sorte, de Belchior.
Para Calheiros, um dos maiores “estragos provados pela Lava-Jato” foi que a política foi “devastada”. “A circunstância eleitoral possibilitou a substituição da política. E a eleição para presidente de alguém que estava na política há 28 anos, com todos os filhos na política, e até ex-mulheres na política — e, pior, sendo contestado de ter feito ou não ter feito rachadinha com salários de servidores que integravam gabinete”, disse o senador, durante o programa ‘Prerrogativas’, transmitido pela Rede TVT.
“A Operação Lava-Jato teve ganhos, evidentemente, mas não ganhos que pudessem esmagar todos os limites do Estado Democrático de Direito. Criminalizou reputações, misturou condenados com inocentes e deu no que deu. Tivemos eleição em 2018 sob esse clima”, criticou.
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O senador Renan Calheiros (MDB-AL) aproveitou uma entrevista, ontem, para alfinetar a família do presidente Jair Bolsonaro, em especial o filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e falar sobre as consequências do que classificou como tentativa de “purificação da política” nas eleições de 2018, no contexto da Lava-Jato. Para o parlamentar, em nome disso, “se escolheu o que havia de pior na política nacional”.
“Em nome da purificação da política, se escolheu — e espero que ele prove o contrário — o que havia de pior na política nacional. Foi esse o retrocesso que nós observamos no Brasil nos últimos anos. E isso exigiu uma resistência”, disse Calheiros, para quem, desde os primeiros dias de governo Bolsonaro, os Poderes ficaram “sufocados e ameaçados permanentemente”.
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Para Calheiros, um dos maiores “estragos provados pela Lava-Jato” foi que a política foi “devastada”. “A circunstância eleitoral possibilitou a substituição da política. E a eleição para presidente de alguém que estava na política há 28 anos, com todos os filhos na política, e até ex-mulheres na política — e, pior, sendo contestado de ter feito ou não ter feito rachadinha com salários de servidores que integravam gabinete”, disse o senador, durante o programa ‘Prerrogativas’, transmitido pela Rede TVT.
“A Operação Lava-Jato teve ganhos, evidentemente, mas não ganhos que pudessem esmagar todos os limites do Estado Democrático de Direito. Criminalizou reputações, misturou condenados com inocentes e deu no que deu. Tivemos eleição em 2018 sob esse clima”, criticou.