array(31) {
  ["id"]=>
  int(130251)
  ["title"]=>
  string(99) "Élcio Franco responsabiliza Guedes por atrasar medida provisória que garantiria compra de vacinas"
  ["content"]=>
  string(3894) "O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello, Élcio Franco, falou à CPI da Covid na tarde desta quarta-feira (9) que o Ministério da Economia foi o responsável pela falta de consenso na elaboração da Medida Provisória que permitiria a compra de vacinas de outros países.
 
Por diversas vezes o tema da falta de consenso para a elaboração da MP foi levantado na CPI, inclusive no depoimento de Élcio Franco, mas a resposta sobre quem não teria concordado nunca havia sido trazida à tona. Hoje mais cedo, durante as perguntas do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), Franco fugiu de apontar um responsável, mesmo após Renan indicar que só poderia ser o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Desta vez, Élcio Franco era questionado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que apontou um cronograma dos emails enviados pela Pfizer para tentar vender a vacina contra a Covid-19 ao governo brasileiro, sem obter respostas. O ex-secretário apontou uma série de motivos para não terem efetivado a compra, entre elas “cláusulas leoninas” no contrato, falta de comprovação de eficácia na fase 3 dos testes e falta de uma legislação no Brasil.
Sobre o último ponto, novamente o senador trouxe os detalhes de uma minuta da Medida Provisória enviada ao Palácio do Planalto em 26 de dezembro, que era assinada por todos os responsáveis jurídicos do governo - AGU, CGU -, apontando que havia, sim, consenso para a assinatura, e que dependia apenas de Bolsonaro. 
Élcio persistiu dizendo que houve impasse e falta de consenso. Randolfe insistiu que as autoridades assinaram, portanto havia consenso. O ex-secretário informa então que o Ministério da Economia não participou da reunião e essa era a falta de consenso.
“Vamos precisar convocar o senhor ministro da Economia a essa CPI então”, respondeu Randolfe. Élcio tentou consertar: “eu não falei no nome do Paulo Guedes”. O senador ironizou: “o senhor falou Ministério da Economia. Alguém pode me dizer quem é o ministro da Economia?”.
CoronaVac
Em outro momento do depoimento, Élcio Franco afirmou que o governo também não acelerou a aquisição da Coronavac, desenvolvida na China, por falta de um marco legal. Rebateu argumentos do presidente do Instituto Butantan à CPI, Dimas Covas, e foi confrontado por um vídeo exibido pelos senadores que trazia um discurso seu dizendo que o governo não tinha “intenção” de comprar a “vacina chinesa”.
“O próprio Dimas Covas (diretor do Butantan), ele disse que era uma tecnologia que ele já domina. Não era encomenda tecnológica. Não havia uma aderência legal para fazer a encomenda tecnológica. O Butantan demorava para nos reportar o que estávamos solicitando”, disse.
O ex-número 2 do Ministério da Saúde definiu como “acertada” a estratégia do governo para aquisição de vacinas, mesmo com a lentidão no processo de vacinação da população.
"
  ["author"]=>
  string(9) "Brasil247"
  ["user"]=>
  NULL
  ["image"]=>
  array(6) {
    ["id"]=>
    int(580383)
    ["filename"]=>
    string(15) "elcioguedes.jpg"
    ["size"]=>
    string(4) "8774"
    ["mime_type"]=>
    string(10) "image/jpeg"
    ["anchor"]=>
    NULL
    ["path"]=>
    string(9) "politica/"
  }
  ["image_caption"]=>
  string(71) " Élcio Franco e Paulo Guedes (Foto: Agência Senado | Agência Brasil)"
  ["categories_posts"]=>
  NULL
  ["tags_posts"]=>
  array(0) {
  }
  ["active"]=>
  bool(true)
  ["description"]=>
  string(476) "Em resposta, o senador Randolfe Rodrigues disse que será necessário convocar o ministro da Economia para esclarecer a acusação. Segundo o ex-secretário do Ministério da Saúde, que depõe à CPI da Covid, o Ministério da Economia foi o responsável pela falta de consenso para a elaboração da MP que permitiria a importação dos imunizantes
"
  ["author_slug"]=>
  string(9) "brasil247"
  ["views"]=>
  int(89)
  ["images"]=>
  NULL
  ["alternative_title"]=>
  string(0) ""
  ["featured"]=>
  bool(false)
  ["position"]=>
  int(0)
  ["featured_position"]=>
  int(1256)
  ["users"]=>
  NULL
  ["groups"]=>
  NULL
  ["author_image"]=>
  NULL
  ["thumbnail"]=>
  NULL
  ["slug"]=>
  string(97) "elcio-franco-responsabiliza-guedes-por-atrasar-medida-provisoria-que-garantiria-compra-de-vacinas"
  ["categories"]=>
  array(1) {
    [0]=>
    array(9) {
      ["id"]=>
      int(431)
      ["name"]=>
      string(9) "Política"
      ["description"]=>
      NULL
      ["image"]=>
      NULL
      ["color"]=>
      string(7) "#a80000"
      ["active"]=>
      bool(true)
      ["category_modules"]=>
      NULL
      ["category_models"]=>
      NULL
      ["slug"]=>
      string(8) "politica"
    }
  }
  ["category"]=>
  array(9) {
    ["id"]=>
    int(431)
    ["name"]=>
    string(9) "Política"
    ["description"]=>
    NULL
    ["image"]=>
    NULL
    ["color"]=>
    string(7) "#a80000"
    ["active"]=>
    bool(true)
    ["category_modules"]=>
    NULL
    ["category_models"]=>
    NULL
    ["slug"]=>
    string(8) "politica"
  }
  ["tags"]=>
  NULL
  ["created_at"]=>
  object(DateTime)#539 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2021-06-09 18:48:21.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["updated_at"]=>
  object(DateTime)#546 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2022-05-25 17:45:34.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["published_at"]=>
  string(25) "2021-06-09T18:50:00-03:00"
  ["group_permissions"]=>
  array(4) {
    [0]=>
    int(1)
    [1]=>
    int(4)
    [2]=>
    int(2)
    [3]=>
    int(3)
  }
  ["image_path"]=>
  string(24) "politica/elcioguedes.jpg"
}
O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello, Élcio Franco, falou à CPI da Covid na tarde desta quarta-feira (9) que o Ministério da Economia foi o responsável pela falta de consenso na elaboração da Medida Provisória que permitiria a compra de vacinas de outros países.
Por diversas vezes o tema da falta de consenso para a elaboração da MP foi levantado na CPI, inclusive no depoimento de Élcio Franco, mas a resposta sobre quem não teria concordado nunca havia sido trazida à tona. Hoje mais cedo, durante as perguntas do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), Franco fugiu de apontar um responsável, mesmo após Renan indicar que só poderia ser o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Desta vez, Élcio Franco era questionado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que apontou um cronograma dos emails enviados pela Pfizer para tentar vender a vacina contra a Covid-19 ao governo brasileiro, sem obter respostas. O ex-secretário apontou uma série de motivos para não terem efetivado a compra, entre elas “cláusulas leoninas” no contrato, falta de comprovação de eficácia na fase 3 dos testes e falta de uma legislação no Brasil.
Sobre o último ponto, novamente o senador trouxe os detalhes de uma minuta da Medida Provisória enviada ao Palácio do Planalto em 26 de dezembro, que era assinada por todos os responsáveis jurídicos do governo - AGU, CGU -, apontando que havia, sim, consenso para a assinatura, e que dependia apenas de Bolsonaro. 
Élcio persistiu dizendo que houve impasse e falta de consenso. Randolfe insistiu que as autoridades assinaram, portanto havia consenso. O ex-secretário informa então que o Ministério da Economia não participou da reunião e essa era a falta de consenso.
“Vamos precisar convocar o senhor ministro da Economia a essa CPI então”, respondeu Randolfe. Élcio tentou consertar: “eu não falei no nome do Paulo Guedes”. O senador ironizou: “o senhor falou Ministério da Economia. Alguém pode me dizer quem é o ministro da Economia?”.
CoronaVac
Em outro momento do depoimento, Élcio Franco afirmou que o governo também não acelerou a aquisição da Coronavac, desenvolvida na China, por falta de um marco legal. Rebateu argumentos do presidente do Instituto Butantan à CPI, Dimas Covas, e foi confrontado por um vídeo exibido pelos senadores que trazia um discurso seu dizendo que o governo não tinha “intenção” de comprar a “vacina chinesa”.
“O próprio Dimas Covas (diretor do Butantan), ele disse que era uma tecnologia que ele já domina. Não era encomenda tecnológica. Não havia uma aderência legal para fazer a encomenda tecnológica. O Butantan demorava para nos reportar o que estávamos solicitando”, disse.
O ex-número 2 do Ministério da Saúde definiu como “acertada” a estratégia do governo para aquisição de vacinas, mesmo com a lentidão no processo de vacinação da população.