SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assinou nesta sexta-feira (9) sua ficha de filiação ao PSD e se colocou à disposição para ser presidenciável pelo partido em 2026. Ele deixa o PSDB após 24 anos filiado à legenda, que prepara uma fusão com o Podemos.

"É para pensar o Brasil, para termos um projeto para o Brasil, para a superação de uma polarização. E me disponho vivamente a liderá-lo com muita responsabilidade", disse em sua primeira declaração pela sigla.

O governador do Paraná, Ratinho Jr., já havia manifestado o interesse de concorrer, pelo PSD, à Presidência da República no próximo ano. Apesar disso, o governador gaúcho disse já ter conversado com o colega e não ter a pretensão de confrontá-lo.

"Tenho o governador Ratinho, meu colega, por quem tenho muito respeito, e jamais entraria para concorrer com um parceiro. Por isso mesmo venho para o PSD, é para construirmos juntos."

"Já disputei prévias no passado. Eu não venho para cá com desejo de prévias, tenho absoluta convicção de que temos capacidade de entender o momento adequado para escolher um quadro", complementou.

Ele também observou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seria um nome a quem ele apoiaria para o Palácio do Planalto caso o partido achasse melhor não lançar uma candidatura própria. Caso não saia ao governo federal, o ex-tucano disse não descartar se candidatar ao Senado.

"Se não for a Presidência, pode ser o Senado, sim. Tenho essa disposição de uma contribuição com candidatura ao Senado", disse.