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string(88) "‘É pesado ser 1ª em qualquer situação’, diz Edilene Lôbo, ministra negra do TSE"
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Doutora em processo civil, com larga experiência acadêmica e profissional na área eleitoral, Edilene foi professora convidada da Universidade de Sorbonne, em Paris, dá aulas nas faculdades de direito de Itaúna (MG) e na PUC Minas onde trata de democracia, eleições, e milícias digitais na América Latina. Mas é a sua representatividade como mulher preta em um cargo de poder e decisão que também chama a atenção.
“Eu digo que é muito pesado ser primeiro ou primeira em qualquer lugar, em qualquer situação. Nesse caso, além de ser pesado é também muito lamentável, não pode ser algo inusual que os órgãos, esses espaços, não contem com pessoas como eu”, ressalta a ministra que, apesar do peso de ainda ser uma minoria absoluta, acha importante dar visibilidade a essas conquistas até que elas se tornem, de fato, usuais.
Em entrevista a O TEMPO, em Brasília, Edilene destacou que, apesar de exaustivo, é importante que o holofote seja também direcionado a esse debate. “Talvez seja um movimento muito recente, que tem rendido frutos de mostrar para a sociedade brasileira: ‘Olha nós temos um povo composto multiculturalmente, nós temos grupos que são maiorias numéricas, mas minorias políticas, e esse quadro tem que mudar’. Então eu começo dizendo, e como professora, acreditando nisso, que o primeiro passo é jogar luz sobre o quadro”.
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Doutora em processo civil, com larga experiência acadêmica e profissional na área eleitoral, Edilene foi professora convidada da Universidade de Sorbonne, em Paris, dá aulas nas faculdades de direito de Itaúna (MG) e na PUC Minas onde trata de democracia, eleições, e milícias digitais na América Latina. Mas é a sua representatividade como mulher preta em um cargo de poder e decisão que também chama a atenção.
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Em entrevista a O TEMPO, em Brasília, Edilene destacou que, apesar de exaustivo, é importante que o holofote seja também direcionado a esse debate. “Talvez seja um movimento muito recente, que tem rendido frutos de mostrar para a sociedade brasileira: ‘Olha nós temos um povo composto multiculturalmente, nós temos grupos que são maiorias numéricas, mas minorias políticas, e esse quadro tem que mudar’. Então eu começo dizendo, e como professora, acreditando nisso, que o primeiro passo é jogar luz sobre o quadro”.