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Como o Brasil deve lidar com a pressão ocidental contra a Rússia na guerra da Ucrânia?
Se houve algum ruído na comunicação, isso já se dissipou. Depois da visita do presidente à China, houve uma série de contatos entre o ministro Mauro Vieira e seu homólogo, entre o embaixador Celso Amorim e seu homólogo americano. As posições brasileiras puderam ser esclarecidas. Temos uma posição muito clara. Condenamos a invasão da Ucrânia, como não poderia deixar de ser, porque é uma violação do direito internacional e da Carta da ONU. Mas, ao mesmo tempo, temos insistido na importância de um esforço pela paz. Essa nossa insistência na diplomacia tem gerado a interpretação de que estamos tomando partido, o que não é o caso.
As declarações de Lula não causaram danos?
Não. Continuamos a ter contatos normais, visitas de alto nível, consultas da embaixadora Maria Laura da Rocha (secretária-geral do Itamaraty, em viagem a Washington) positivas, em clima afável e muito cordial.
Como reagir ao funcionário da Casa Branca que comparou Lula à figura de um papagaio que repete a propaganda russa?
O importante é manter sempre o diálogo, poder esclarecer nossas posições. Há uma compreensão para o fato de que o Brasil nem sempre vai concordar, ter uma identidade de posições com os EUA. E isso é normal numa relação entre dois países soberanos, com seus próprios interesses. É natural que não haja uma identidade perfeita de condições. Brasil e EUA nem sempre concordarão.
As relações entre Brasil e EUA completam 200 anos em 2024. Qual o futuro desse relacionamento?
Estamos num momento muito estimulante, porque são relações sólidas e consolidadas. Ainda assim, há uma disposição dos dois lados para fazer essa relação crescer e se dinamizar.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Como o Brasil deve lidar com a pressão ocidental contra a Rússia na guerra da Ucrânia?
Se houve algum ruído na comunicação, isso já se dissipou. Depois da visita do presidente à China, houve uma série de contatos entre o ministro Mauro Vieira e seu homólogo, entre o embaixador Celso Amorim e seu homólogo americano. As posições brasileiras puderam ser esclarecidas. Temos uma posição muito clara. Condenamos a invasão da Ucrânia, como não poderia deixar de ser, porque é uma violação do direito internacional e da Carta da ONU. Mas, ao mesmo tempo, temos insistido na importância de um esforço pela paz. Essa nossa insistência na diplomacia tem gerado a interpretação de que estamos tomando partido, o que não é o caso.
As declarações de Lula não causaram danos?
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As relações entre Brasil e EUA completam 200 anos em 2024. Qual o futuro desse relacionamento?
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