"Não posso silenciar diante desse fato. Eu sou filho de um deputado federal cassado pelo golpe de 1964 e vivi o exílio com meu pai, que perdeu quase tudo na vida em 10 anos de exílio pela ditadura militar", disse o governador de São Paulo, João Doria, sobre a fala em que Jair Bolsonaro exalta um assassinato cometido durante a ditadura e que reabriu a discussão sobre seu impedimento
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São Paulo – "É inaceitável que um presidente da República se manifeste da forma que se manifestou em relação ao pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. Foi uma declaração infeliz", afirmou o governador de São Paulo, João Doria, do PSDB. "Não posso silenciar diante desse fato. Eu sou filho de um deputado federal cassado pelo golpe de 1964 e vivi o exílio com meu pai, que perdeu quase tudo na vida em 10 anos de exílio pela ditadura militar", disse ele.
A declaração reabriu a discussão sobre o afastamento de Bolsonaro. O movimento pelo impeachment já conta com o apoio do líder do PT, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), e de parlamentares do Psol, como Ivan Valente (Psol-RJ). "Não podemos mais tapar o sol com a peneira. Bolsonaro tem que ser impedido. Ele é um criminoso que idolatra genocidas, torturadores e ditadores. Ele e seu clã miliciano conduzem o país para um estado policial autoritário que corrói a democracia e as instituições da república", disse Pimenta. "Bolsonaro afirmou que sabe como desapareceu na ditadura o pai de Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, e que pode revelar o caso. Ele está acobertando um crime que é sabedor e se torna cúmplice do assassinato de Fernando Santa Cruz. Quebra o decoro do cargo e deve ser impedido", afirmou Valente.
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A declaração reabriu a discussão sobre o afastamento de Bolsonaro. O movimento pelo impeachment já conta com o apoio do líder do PT, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), e de parlamentares do Psol, como Ivan Valente (Psol-RJ). "Não podemos mais tapar o sol com a peneira. Bolsonaro tem que ser impedido. Ele é um criminoso que idolatra genocidas, torturadores e ditadores. Ele e seu clã miliciano conduzem o país para um estado policial autoritário que corrói a democracia e as instituições da república", disse Pimenta. "Bolsonaro afirmou que sabe como desapareceu na ditadura o pai de Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, e que pode revelar o caso. Ele está acobertando um crime que é sabedor e se torna cúmplice do assassinato de Fernando Santa Cruz. Quebra o decoro do cargo e deve ser impedido", afirmou Valente.