Um ano depois de um procurador da república dizer, no chat da Lava Jato, que a OAS teria que "mijar sangue" para voltar a negociar a delação premiada, o fundador da empresa, César Mata Pires, morreu de infarto.

O herdeiro, César Mata Pires Filho, faleceu dois anos depois, em 2019, após sofrer ataque cardíaco enquanto era interrogado pela Lava Jato, em audiência conduzida pelo sucessor de Sergio Moro, Luiz Antonio Bonat.

Quem se deu bem com a ruína da empresa foi a Álvarez & Marsal, atual empregadora de Moro. 


Por decisão da justiça estadual em São Paulo, assumiu a administração da empresa, que entrou em processo de recuperação.

O procurador que disse que faria a OAS mijar sangue não foi idenitificado.


Naquela semana, a empresa desmentiu a informação, publicada na revista Veja, de que teria delatado o ministro do STF Dias Toffoli.

Moro e os procuradores atribuíram a Lula a propriedade de um apartamento do Guarujá que sempre pertenceu à OAS.

O presidente da empresa, Léo Pinheiro, negou negou num primeiro momento que o imóvel fosse entregue a Lula, mas, depois de permanecer preso por longo período, mudou o testemunho em troca de benefício.