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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que mesmo com a federalização de ativos estaduais para abater no valor da dívida com a União o débito do estado continuaria “monstruoso”. Atualmente, a dívida de Minas com a União está avaliada em mais de R$ 160 bilhões. O chefe do Executivo mineiro se reuniu com o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e outros governadores, nesta terça-feira (2/7), para discutir um novo projeto de repactuação.
“Para uma dívida como a de Minas, de R$ 160 bilhões, você transferir, abater ativos de 20, 30 ou 40 (bilhões), você continua com uma dívida monstruosa e que acaba inviabilizando uma boa gestão. Então, nós precisamos repensar em como resolver essa questão da dívida, e espero que boas propostas venham a ser somadas tanto na Câmara quanto no Senado”, disse Zema.
O governador ainda fez uma série de críticas às linhas gerais da proposta. Contudo, ele afirma que as medidas ainda são “produtivas” e que ajudam em parte do problema.
Zema disse, por exemplo, que o investimento em infraestrutura em troca da redução do indexador da dívida é uma medida “boa”, mas que as compensações precisam ser mais expressivas. “Se for muito limitado, acaba que não contribui”, frisou.
A proposta de Pacheco, já negociada com o Ministério da Fazenda, foi apresentada na reunião Zema e os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); de Goiás, Ronaldo Caiado (União); e o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD). A expectativa é que o projeto comece a tramitar já nesta semana e seja relatado pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP).
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“Para uma dívida como a de Minas, de R$ 160 bilhões, você transferir, abater ativos de 20, 30 ou 40 (bilhões), você continua com uma dívida monstruosa e que acaba inviabilizando uma boa gestão. Então, nós precisamos repensar em como resolver essa questão da dívida, e espero que boas propostas venham a ser somadas tanto na Câmara quanto no Senado”, disse Zema.
O governador ainda fez uma série de críticas às linhas gerais da proposta. Contudo, ele afirma que as medidas ainda são “produtivas” e que ajudam em parte do problema.
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