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string(3780) "O diretório do PSDB em São Paulo avalia acionar o diretório nacional da sigla e até apelar à Justiça comum para reverter decisão tomada na última quarta-feira (21) pela Executiva, que rejeitou pedido para a expulsão do deputado Aécio Neves (MG).
O resultado foi visto como uma derrota principalmente para o governador João Doria, que defendia a saída do ex-presidenciável tucano - acusado de corrupção - como uma forma de evitar que a presença de Aécio no partido gerasse futuros constrangimentos.
Existe a avaliação de que a permanência do deputado mineiro poderia afetar, no curto prazo, a campanha à reeleição de Bruno Covas à Prefeitura paulistana, em 2020.
Aliados de Covas não descartaram na quinta-feira (22), a possibilidade de ele mudar de partido, sendo que o mais cotado é o Novo. "Se ele (Bruno Covas) anunciar amanhã que vai deixar o PSDB, cresceria pelo menos 6% nas pesquisas", disse Fernando Alfredo, presidente do PSDB paulistano.
Aliados e auxiliares de Covas afirmaram que ele foi sondado por outros partidos e recebeu sugestões para deixar o PSDB. "Essa matéria (a expulsão) não foi exaurida. Bruno tem tempo para tomar sua decisão quando achar melhor. Não será a opinião pública que irá pautá-lo", afirmou Alfredo. Em julho passado, Covas chegou a condicionar sua permanência no partido à saída de Aécio.
O deputado mineiro é réu, sob acusação de recebimento de propina do empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, e de tentativa de obstrução em relação a inquéritos da Operação Lava Jato.
Além do diretório paulistano, o diretório estadual do PSDB e o de São Bernardo do Campo também pediram a expulsão do deputado. A sessão da Executiva, porém, terminou só com quatro votos favoráveis à saída, ante 30 pela permanência de Aécio no partido.
Derrota
A decisão da Executiva de arquivar o pedido de expulsão foi interpretada no PSDB como um sinal de que Doria não tem o controle da direção do partido como imaginavam seus aliados.
O governador deu declarações defendendo uma "faxina ética" no partido e o afastamento de Aécio, mas não teria se articulado com a Executiva.
A expectativa no entorno de Doria era de que o ex-deputado Bruno Araújo, que foi escolhido pelo governador para presidir o partido, atuasse nos bastidores pela expulsão. Araújo, porém, não teria se movimentado nesse sentido. Já Aécio evitou entrar em confronto público com Doria, mas atuou intensamente nos bastidores.
Após o resultado, Aécio afirmou que a decisão da Executiva da legenda foi democrática e negou que significasse uma derrota de Doria. "Acho que isso permitirá que o PSDB cumpra seu papel de um partido de centro, e que possa voltar a ser protagonista no processo político", declarou o parlamentar.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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O resultado foi visto como uma derrota principalmente para o governador João Doria, que defendia a saída do ex-presidenciável tucano - acusado de corrupção - como uma forma de evitar que a presença de Aécio no partido gerasse futuros constrangimentos.
Existe a avaliação de que a permanência do deputado mineiro poderia afetar, no curto prazo, a campanha à reeleição de Bruno Covas à Prefeitura paulistana, em 2020.
Aliados de Covas não descartaram na quinta-feira (22), a possibilidade de ele mudar de partido, sendo que o mais cotado é o Novo. "Se ele (Bruno Covas) anunciar amanhã que vai deixar o PSDB, cresceria pelo menos 6% nas pesquisas", disse Fernando Alfredo, presidente do PSDB paulistano.
Aliados e auxiliares de Covas afirmaram que ele foi sondado por outros partidos e recebeu sugestões para deixar o PSDB. "Essa matéria (a expulsão) não foi exaurida. Bruno tem tempo para tomar sua decisão quando achar melhor. Não será a opinião pública que irá pautá-lo", afirmou Alfredo. Em julho passado, Covas chegou a condicionar sua permanência no partido à saída de Aécio.
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A decisão da Executiva de arquivar o pedido de expulsão foi interpretada no PSDB como um sinal de que Doria não tem o controle da direção do partido como imaginavam seus aliados.
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