ATRIZ TRANS'

A deputada estadual Alê Portela (PL-MG) compartilhou uma publicação contra o novo filme da Barbie, que estreou nesta quinta-feira (20/7) nos cinemas. A parlamentar afirma que o longa em live-action da famosa boneca não é voltado para o público infantil e familiar, promovendo uma inversão de valores que não é encontrada nos filmes animados.

Portela publica cinco motivos para que as famílias não levem crianças a uma sala de cinema, ressaltando, inclusive, a classificação indicativa do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), proibindo a exibição para menores de 12 anos. Entre as características do filme, ela também pontua as relações com a vida real, como assédio, prisão, bebida alcoólica e reflexões existenciais.

Por outro lado, ela cita a ligação com o público LGBTQIA+, principalmente pelo fato de o filme ter na equipe uma atriz trans interpretando uma das Barbies. A americana Hari-Nef vive a iconica Barbie Médica. Em nota, Alê Portela afirma que não se trata de uma manifestação homofóbica, que está definida em lei.
 
“A livre manifestação do pensamento dentro dos limites da lei não pode ser criminalizada.  Muito menos de um parlamentar em que é intrínseco à atividade de representar, exarar opiniões sobre os mais variados temas, mesmo os mais complexos”, disse.

Para a parlamentar, a inversão de valores no filme faz parte de “uma triste realidade” da sociedade atual. “É preocupante ver como princípios éticos e morais estão sendo distorcidos e até mesmo ignorados”, disse a deputado, concluindo que o filme não é adequado para crianças.