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Em suas redes sociais, a deputada publicou um vídeo sobre o caso. Daiana Santos disse que não irá parar seu trabalho por conta do episódio. "O meu perfil incomoda e causa estranheza naqueles que desejam que a política continue sendo um lugar ocupado por um perfil específico. Por isso, repito: não irão me silenciar", afirmou.
Para a presidente da Comissão dos Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, a ameaça evidencia que a ampliação de políticos que representam minorias incomoda. "O envio desse tipo de ameaça em meio ao período eleitoral não é por acaso. Há uma ampliação nas candidaturas de negros e negras, além da crescente visibilidade das pessoas LGBTI+. Isso incomoda e gera reações violentas por parte daqueles que querem manter o status quo", explicou.
No texto, o autor disse que a deputada "jamais será reconhecida como uma cidadã legítima do RS", que ela é uma vergonha para o estado onde "a grande maioria da população é branca". O criminoso também a chamou de "macaca" e, por fim, declarou que assassinaria "macaco", "sapatona", "nordestino" ou "homossexual".
Estadão Conteúdo
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A deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) foi alvo de uma ameaça de morte e de ataques racistas. A intimidação chegou por e-mail na manhã desta terça-feira, 20. A parlamentar registrou boletim de ocorrência na Delegacia da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados.
Em suas redes sociais, a deputada publicou um vídeo sobre o caso. Daiana Santos disse que não irá parar seu trabalho por conta do episódio. "O meu perfil incomoda e causa estranheza naqueles que desejam que a política continue sendo um lugar ocupado por um perfil específico. Por isso, repito: não irão me silenciar", afirmou.
Para a presidente da Comissão dos Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, a ameaça evidencia que a ampliação de políticos que representam minorias incomoda. "O envio desse tipo de ameaça em meio ao período eleitoral não é por acaso. Há uma ampliação nas candidaturas de negros e negras, além da crescente visibilidade das pessoas LGBTI+. Isso incomoda e gera reações violentas por parte daqueles que querem manter o status quo", explicou.
No texto, o autor disse que a deputada "jamais será reconhecida como uma cidadã legítima do RS", que ela é uma vergonha para o estado onde "a grande maioria da população é branca". O criminoso também a chamou de "macaca" e, por fim, declarou que assassinaria "macaco", "sapatona", "nordestino" ou "homossexual".
Estadão Conteúdo