ELEIÇÕES 2022


A deputada estadual e candidata à reeleição Andréia de Jesus (PT) publicou nas redes sociais deste sábado (24) que o carro em que ela estava foi abordado pela Polícia Federal (PF) sem motivo aparente. 

A O TEMPO, Andréia alegou que divulgou o caso porque ela é vítima de ameaças. “Infelizmente toda vez que a gente circula no Estado de Minas Gerais é sempre um risco. Havia apenas um policial que abordou o carro, imediatamente o policial que está comigo se apresentou”, disse a deputada ao frisar que não houve justificativa para a abordagem.

“A gente segue muito inseguro com essas atuações que muitas vezes não é justificada e nosso trânsito é sempre muito inseguro.

Nós não sabemos de onde virá (as ameaças), então há a preocupação. Colocar nas redes sociais é uma forma de alertado o Estado de Minas Gerais, alertas as pessoas que me acompanham que também cuidem de mim. Ainda temos um Estado omisso em relação às ameaças”, afirmou Andréia para a reportagem. Ela ainda ressaltou que sabe o risco que está por trás do fato do veículo estar com adesivos de sua campanha e a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

No conteúdo publicado relatando o caso, Andréia disse que não entendeu o argumento dos policiais no local e insumuou que a motivação seria os adesivos de campanha fixados no veículo com a divulgação eleitoral.

O TEMPO mostrou que na sexta-feira (16) da semana passada, a deputada recebeu uma nova ameaça de morte. Na mensagem, os criminosos citaram a vereadora Marielle Franco, assassinada aos 38 anos em uma emboscada no Rio de Janeiro em março de 2018 e disseram que a parlamentar morta “aguarda a deputada” Andréia de Jesus.  


A reportagem entrou em contato com a Polícia Federal. A PF informou que estão apurando o caso.