array(31) {
["id"]=>
int(125991)
["title"]=>
string(91) "Denunciada, filha de Roberto Jefferson ganha cargo na liderança do PTB na Assembleia de SP"
["content"]=>
string(4383) "SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A ex-deputada Cristiane Brasil (PTB), que chegou a ser presa em setembro do ano passado acusada de desvio de verba pública, foi nomeada nesta quarta-feira (20) para exercer o cargo de assistente parlamentar na liderança do PTB na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Brasil afirma que é alvo de injustiça e diz estar animada com o novo cargo. "A cada dia eu tenho uma vitória, porque eu sou inocente. A prisão foi um absurdo na minha vida. Eu vou ser inocentada em breve, e aí a gente vai dar um tapa da cara na sociedade", declarou à reportagem.
A filha de Roberto Jefferson, presidente do PTB que foi o delator do mensalão e agora converteu-se ao bolsonarismo, vai atuar junto ao líder do partido na Casa, o deputado estadual Douglas Garcia -que é o único deputado da sigla na Assembleia.
Procurado pela reportagem, o deputado diz que a nomeação ocorreu em comum acordo entre ele e a cúpula do PTB. Brasil afirmou que foi convidada por Garcia para o cargo.
Conservador e parte da tropa de choque de Bolsonaro em São Paulo, Garcia entrou no PTB após ter sido expulso do PSL pela ala do partido contrária ao presidente. A movimentação provocou a saída do deputado estadual Campos Machado do PTB após 30 anos de partido -ele foi para o Avante.
Garcia é alvo de investigação do Supremo Tribunal Federal no inquérito sobre fake news.
Segundo a tabela de vencimentos da Assembleia, o cargo comissionado de "assistente parlamentar VII", para o qual Brasil foi nomeada, tem salário bruto de R$ 8.138,53.
Garcia afirma que ela atuará na articulação política, por conhecer melhor o PTB e ter mais experiência que ele, deputado de primeiro mandato.
"Ela vai me auxiliar a dialogar e fazer o trabalho político com prefeitos e vereadores do PTB em São Paulo. Ela conhece o PTB, e eu nunca pensei que fosse me tornar líder do partido. Ela vai me ajudar a construir e fortalecer o partido", diz.
"É o que eu sei fazer de melhor, o relacionamento com os prefeitos, dar assistência técnica, assessoria a eles", diz Brasil.
A ex-deputada afirmou que, após a prisão, desistiu de seguir na vida política como candidata. "A política tem várias facetas. Eu não quero mais me candidatar, mas fazer o trabalho de bastidores como dirigente partidária. A prisão foi um balde de água fria com relação à política, não me sinto protegida pelo estado", diz.
Brasil, que é do Rio de Janeiro, já estava de mudança para São Paulo. A ex-deputada iria concorrer à Prefeitura do Rio no ano passado, mas foi presa durante o período eleitoral, no dia 11 de setembro. Em 15 de outubro, a Justiça lhe deu liberdade.
O Ministério Público do Rio a acusa de participar de um esquema de desvio de verba em contratos de assistência social entre 2013 e 2017, quando ela ocupou secretarias na Prefeitura do Rio.
Segundo as investigações, a ex-deputada recebia propina de 5% a 25% do valor dos contratos. Brasil afirma que as acusações são baseadas na palavra de um delator e que não há provas.
Garcia afirma que a prisão de Brasil não é um problema. "Quando não existe uma condenação de fato, é irrelevante", diz.
A ex-deputada afirmou ainda que passa por dificuldades financeiras e contraiu dívidas. "Voltando a trabalhar, vou colocar a vida ordem com dignidade", diz.
"
["author"]=>
string(10) "FolhaPress"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(575094)
["filename"]=>
string(18) "safadajeferson.jpg"
["size"]=>
string(5) "62271"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(37) " © Luis Macedo/Câmara dos Deputados"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(104) "Denunciada, filha de Roberto Jefferson ganha cargo na liderança do PTB na Assembleia de SP
"
["author_slug"]=>
string(10) "folhapress"
["views"]=>
int(94)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(89) "denunciada-filha-de-roberto-jefferson-ganha-cargo-na-lideranca-do-ptb-na-assembleia-de-sp"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-01-21 16:55:56.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-01-21 16:55:56.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-01-21T17:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(27) "politica/safadajeferson.jpg"
}
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A ex-deputada Cristiane Brasil (PTB), que chegou a ser presa em setembro do ano passado acusada de desvio de verba pública, foi nomeada nesta quarta-feira (20) para exercer o cargo de assistente parlamentar na liderança do PTB na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Brasil afirma que é alvo de injustiça e diz estar animada com o novo cargo. "A cada dia eu tenho uma vitória, porque eu sou inocente. A prisão foi um absurdo na minha vida. Eu vou ser inocentada em breve, e aí a gente vai dar um tapa da cara na sociedade", declarou à reportagem.
A filha de Roberto Jefferson, presidente do PTB que foi o delator do mensalão e agora converteu-se ao bolsonarismo, vai atuar junto ao líder do partido na Casa, o deputado estadual Douglas Garcia -que é o único deputado da sigla na Assembleia.
Procurado pela reportagem, o deputado diz que a nomeação ocorreu em comum acordo entre ele e a cúpula do PTB. Brasil afirmou que foi convidada por Garcia para o cargo.
Conservador e parte da tropa de choque de Bolsonaro em São Paulo, Garcia entrou no PTB após ter sido expulso do PSL pela ala do partido contrária ao presidente. A movimentação provocou a saída do deputado estadual Campos Machado do PTB após 30 anos de partido -ele foi para o Avante.
Garcia é alvo de investigação do Supremo Tribunal Federal no inquérito sobre fake news.
Segundo a tabela de vencimentos da Assembleia, o cargo comissionado de "assistente parlamentar VII", para o qual Brasil foi nomeada, tem salário bruto de R$ 8.138,53.
Garcia afirma que ela atuará na articulação política, por conhecer melhor o PTB e ter mais experiência que ele, deputado de primeiro mandato.
"Ela vai me auxiliar a dialogar e fazer o trabalho político com prefeitos e vereadores do PTB em São Paulo. Ela conhece o PTB, e eu nunca pensei que fosse me tornar líder do partido. Ela vai me ajudar a construir e fortalecer o partido", diz.
"É o que eu sei fazer de melhor, o relacionamento com os prefeitos, dar assistência técnica, assessoria a eles", diz Brasil.
A ex-deputada afirmou que, após a prisão, desistiu de seguir na vida política como candidata. "A política tem várias facetas. Eu não quero mais me candidatar, mas fazer o trabalho de bastidores como dirigente partidária. A prisão foi um balde de água fria com relação à política, não me sinto protegida pelo estado", diz.
Brasil, que é do Rio de Janeiro, já estava de mudança para São Paulo. A ex-deputada iria concorrer à Prefeitura do Rio no ano passado, mas foi presa durante o período eleitoral, no dia 11 de setembro. Em 15 de outubro, a Justiça lhe deu liberdade.
O Ministério Público do Rio a acusa de participar de um esquema de desvio de verba em contratos de assistência social entre 2013 e 2017, quando ela ocupou secretarias na Prefeitura do Rio.
Segundo as investigações, a ex-deputada recebia propina de 5% a 25% do valor dos contratos. Brasil afirma que as acusações são baseadas na palavra de um delator e que não há provas.
Garcia afirma que a prisão de Brasil não é um problema. "Quando não existe uma condenação de fato, é irrelevante", diz.
A ex-deputada afirmou ainda que passa por dificuldades financeiras e contraiu dívidas. "Voltando a trabalhar, vou colocar a vida ordem com dignidade", diz.