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string(3883) "O ex-policial militar Élcio de Queiroz afirmou em um de seus depoimentos no âmbito de seu acordo de delação premiada que o bicheiro Bernardo Bello, que já está sob investigação como um dos principais líderes do jogo do bicho no Rio de Janeiro, está envolvido no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
De acordo com a Folha de S. Paulo, Élcio teria assegurado que o grupo liderado por Bello teria fornecido tanto o celular utilizado por Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos contra Marielle e Anderson, quanto o veículo utilizado pelo próprio ex-policial no dia do duplo homicídio.
Élcio chegou a um acordo de colaboração após a Polícia Federal reforçar as provas de sua participação no crime, onde atuava como motorista de Lessa. Ambos estão detidos desde 2019. O crime ocorreu em 14 de março de 2018. As revelações feitas pelo ex-PM foram fundamentais para a operação Élpis, que resultou na prisão do ex-bombeiro Maxwell Côrrea, apontado como responsável por monitorar a vereadora e por tentar destruir provas após o assassinato.”Segundo a delação, Bello e o chefe de sua segurança, José Carlos Roque Barboza, são suspeitos de terem participado do crime. O primeiro teria dado o celular a Lessa, enquanto o segundo, forneceu o carro. O Ministério Público e a Polícia Federal ainda investigam as informações fornecidas pelo delator”, destaca a reportagem.
Élcio relatou em sua colaboração que, após a morte da vereadora, o celular utilizado por Lessa foi destruído, e o carro utilizado na ação foi desmanchado com a ajuda do próprio ex-PM e de Maxwell. O delator também afirmou que, após o assassinato, Lessa não recebeu mais nenhum celular ou veículo do grupo de Bello.
No novo depoimento, o ex-policial afirma que o celular foi repassado a Lessa por Bernardo Bello. O aparelho teria sido entregue após a primeira tentativa de cometer o crime, no final de 2017, e tinha como objetivo manter uma comunicação direta entre os dois. Os contatos entre Lessa e Bello eram mediados por Roque e por outro ex-PM, Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé. Macalé foi assassinado em 2020.
No sábado (29), o Disque Denúncia do Rio divulgou um cartaz pedindo informações sobre o paradeiro de Bernardo Bello, que está foragido e é suspeito de ser o mandante de outros assassinatos.
O bicheiro chegou a ser preso na Colômbia em janeiro de 2022, mas foi solto por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) em junho do ano passado. Na quinta-feira (27), Bello tornou-se alvo de um novo mandado de prisão sob suspeita de ter ordenado o assassinato de um advogado em Niterói, em maio de 2022.
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De acordo com a Folha de S. Paulo, Élcio teria assegurado que o grupo liderado por Bello teria fornecido tanto o celular utilizado por Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos contra Marielle e Anderson, quanto o veículo utilizado pelo próprio ex-policial no dia do duplo homicídio.
Élcio chegou a um acordo de colaboração após a Polícia Federal reforçar as provas de sua participação no crime, onde atuava como motorista de Lessa. Ambos estão detidos desde 2019. O crime ocorreu em 14 de março de 2018. As revelações feitas pelo ex-PM foram fundamentais para a operação Élpis, que resultou na prisão do ex-bombeiro Maxwell Côrrea, apontado como responsável por monitorar a vereadora e por tentar destruir provas após o assassinato.”Segundo a delação, Bello e o chefe de sua segurança, José Carlos Roque Barboza, são suspeitos de terem participado do crime. O primeiro teria dado o celular a Lessa, enquanto o segundo, forneceu o carro. O Ministério Público e a Polícia Federal ainda investigam as informações fornecidas pelo delator”, destaca a reportagem.
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No novo depoimento, o ex-policial afirma que o celular foi repassado a Lessa por Bernardo Bello. O aparelho teria sido entregue após a primeira tentativa de cometer o crime, no final de 2017, e tinha como objetivo manter uma comunicação direta entre os dois. Os contatos entre Lessa e Bello eram mediados por Roque e por outro ex-PM, Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé. Macalé foi assassinado em 2020.
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O bicheiro chegou a ser preso na Colômbia em janeiro de 2022, mas foi solto por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) em junho do ano passado. Na quinta-feira (27), Bello tornou-se alvo de um novo mandado de prisão sob suspeita de ter ordenado o assassinato de um advogado em Niterói, em maio de 2022.