array(31) {
["id"]=>
int(168311)
["title"]=>
string(95) "Defesa de Bolsonaro tem até quarta-feira (5) para responder à denúncia de tentativa de golpe"
["content"]=>
string(4044) "Os advogados de Jair Bolsonaro (PL) têm até quarta-feira (5) para apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a defesa do ex-presidente sobre a denúncia de tentativa de golpe de Estado para que não se consumasse o resultado das eleições presidenciais de 2022.
O prazo de 15 dias começou a contar em 19 de fevereiro, quando o ministro Alexandre de Moraes determinou que as defesas dos 34 denunciados pelo procurador-Geral da República, Paulo Gonet, apresentassem suas manifestações por escrito ao Ministério Público Federal (MPF).
O procurador denunciou o ex-presidente da República, ex-ministros de Estado e militares pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; organização criminosa; dano qualificado pela violência e grave ameça contra o patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.
Na mesma decisão, Moraes retirou o sigilo da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e figura central nas investigações. Ele argumentou que, após a denúncia, não havia mais necessidade de manter o sigilo da colaboração premiada, homologada pelo Supremo em setembro de 2023.
Desde então, as defesas vinham contestando a restrição de acesso ao material. Também questionavam o vazamento de informações da delação. Os depoimentos deram origem a diversas operações, como: tentativa de golpe de Estado, fraude nos cartões de vacina contra a Covid-19 e venda das joias sauditas.
Defesa já teve pedidos negados
O ministro Alexandre de Moraes negou, na quinta-feira (27), um pedido da defesa do ex-presidente para estender de 15 para 83 dias o prazo para responder à denúncia do procurador-geral da República - esse foi o tempo utilizado pela PGR para analisar o relatório da Polícia Federal (PF).
No despacho, Moraes afirmou que os advogados já tiveram amplo acesso a todas as provas reunidas pela investigação. O prazo estabelecido por ele foi de 15 dias após a notificação. Outras defesas também questionaram esse período, mas até o momento, nenhum pedido de prorrogação foi aceito.
Já na sexta-feira (28), o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, negou a so dos advogados de Bolsonaro para impedir que os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin julguem a denúncia de golpe de Estado. A defesa contestou que Dino e Zanin já moveram ações na Justiça contra o ex-presidente e, por isso, não poderiam julgar a denúncia.
Além disso, a defesa de Bolsonaro pediu também que o julgamento do caso fosse no plenário da Corte. Barroso, por sua vez, negou e afirmou na decisão que o procedimento de arguição de impedimento e suspeição "não é a via processual adequada para discutir qual o órgão colegiado competente para o julgamento" da ação.
O relator da análise no STF é o ministro Alexandre de Moraes e cabe a ele encaminhar a denúncia para a Primeira Turma da Corte, composta por Zanin (presidente da turma), Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
"
["author"]=>
string(13) "OTEMPO.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(624404)
["filename"]=>
string(19) "bolsorespondeee.jpg"
["size"]=>
string(6) "218255"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(161) "A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro, ex-ministros e militares por crimes contra o Estado Democrático de Direito.Foto: Evaristo SA / AFP"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(207) "O prazo de 15 dias começou em 19 de fevereiro, por determinação de Moraes, para que as defesas dos 34 denunciados apresentassem manifestações ao MPF
"
["author_slug"]=>
string(13) "otempo-com-br"
["views"]=>
int(56)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(90) "defesa-de-bolsonaro-tem-ate-quarta-feira-5-para-responder-a-denuncia-de-tentativa-de-golpe"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-03-02 21:50:18.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-03-02 21:50:18.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-03-02T21:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(20) "/bolsorespondeee.jpg"
}
Os advogados de Jair Bolsonaro (PL) têm até quarta-feira (5) para apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a defesa do ex-presidente sobre a denúncia de tentativa de golpe de Estado para que não se consumasse o resultado das eleições presidenciais de 2022.
O prazo de 15 dias começou a contar em 19 de fevereiro, quando o ministro Alexandre de Moraes determinou que as defesas dos 34 denunciados pelo procurador-Geral da República, Paulo Gonet, apresentassem suas manifestações por escrito ao Ministério Público Federal (MPF).
O procurador denunciou o ex-presidente da República, ex-ministros de Estado e militares pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; organização criminosa; dano qualificado pela violência e grave ameça contra o patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.
Na mesma decisão, Moraes retirou o sigilo da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e figura central nas investigações. Ele argumentou que, após a denúncia, não havia mais necessidade de manter o sigilo da colaboração premiada, homologada pelo Supremo em setembro de 2023.
Desde então, as defesas vinham contestando a restrição de acesso ao material. Também questionavam o vazamento de informações da delação. Os depoimentos deram origem a diversas operações, como: tentativa de golpe de Estado, fraude nos cartões de vacina contra a Covid-19 e venda das joias sauditas.
Defesa já teve pedidos negados
O ministro Alexandre de Moraes negou, na quinta-feira (27), um pedido da defesa do ex-presidente para estender de 15 para 83 dias o prazo para responder à denúncia do procurador-geral da República - esse foi o tempo utilizado pela PGR para analisar o relatório da Polícia Federal (PF).
No despacho, Moraes afirmou que os advogados já tiveram amplo acesso a todas as provas reunidas pela investigação. O prazo estabelecido por ele foi de 15 dias após a notificação. Outras defesas também questionaram esse período, mas até o momento, nenhum pedido de prorrogação foi aceito.
Já na sexta-feira (28), o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, negou a so dos advogados de Bolsonaro para impedir que os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin julguem a denúncia de golpe de Estado. A defesa contestou que Dino e Zanin já moveram ações na Justiça contra o ex-presidente e, por isso, não poderiam julgar a denúncia.
Além disso, a defesa de Bolsonaro pediu também que o julgamento do caso fosse no plenário da Corte. Barroso, por sua vez, negou e afirmou na decisão que o procedimento de arguição de impedimento e suspeição "não é a via processual adequada para discutir qual o órgão colegiado competente para o julgamento" da ação.
O relator da análise no STF é o ministro Alexandre de Moraes e cabe a ele encaminhar a denúncia para a Primeira Turma da Corte, composta por Zanin (presidente da turma), Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux.