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Mesmo com a derrota para Romeu Zema (Novo) anteontem, o entorno político do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), avaliou positivamente o resultado obtido por ele nas urnas. Segundo interlocutores do político, ele visa, inclusive, se fortalecer politicamente para chegar mais competitivo em 2026.
Kalil conquistou 3.805.182 votos, 35,08% dos válidos, enquanto o seu adversário, Romeu Zema, obteve 6.094.136, 56,18%, e acabou reeleito já em primeiro turno. Na avaliação de fontes ligadas à Kalil, mesmo com a derrota por 2.288.954 votos de diferença, o ex-prefeito mostrou que é nome que força no Estado e pode construir um espaço de liderança.
“Nossa avaliação é que ele se saiu muito bem, com um capital expressivo que o cacifa para ocupar um espaço de liderança no Estado. Porque qual (seria a) outra liderança em Minas a não ser o Zema? Nossa avaliação é que ele será uma liderança de expressão em Minas”, avaliou uma fonte próxima ao ex-prefeito que prefere não ter o nome revelado.
Kalil não deve tentar retornar à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em 2024, mas estuda uma nova tentativa para o governo de Minas em 2026, ainda segundo a fonte, mas as conversas vão ocorrer em outro momento.
O próprio ex-prefeito, em seu discurso após o resultado das urnas, destacou sua votação como expressiva. “Com mais de 3,5 milhões de votos, eu não posso falar que caí para baixo. Eu posso falar que o reconhecimento do povo mineiro em tão pouco tempo, com pouco conhecimento que eu tinha, lutando contra o Palácio, contra o governador, foi uma coisa muito boa para mim”, disse. Kalil, que afirma não estar pensando em futuro político no momento, mas que vai colocar seu “cacife político na poupança”.
“Eu tenho sim um cacife político hoje nesse Estado, uma liderança nesse Estado que eu não vou jogar fora. Eu vou botá-lo na poupança e esperar o que pode acontecer”, afirmou Kalil.
Kalil chegou à política em 2016, quando venceu em segundo turno a disputa pela PBH. O primeiro mandato foi marcado pela boa relação com a Câmara. Em 2020, Kalil foi reeleito em primeiro turno, com 63,36% dos votos válidos. No segundo mandato, houve embates com antigos aliados e oposição ferrenha, o que atrapalhou a costura da sua candidatura ao governo. Em BH, onde Kalil possui capital político, teve 42,54% dos votos, ante 46,56% de Zema.
Isolado
No cenário partidário, o ex-prefeito acabou isolado e, frente à boa avaliação de Zema entre os prefeitos, foi difícil obter apoio massivo em 2022. Muitos deputados e prefeitos correligionários preferiram apoiar o atual governador do Estado.
O ex-prefeito chegou a ressaltar a falta de apoio que teve por prefeitos e deputados durante a campanha. “Eu não sentei com prefeito, não levei prefeito para cantinho, para deputado, eu fiz uma campanha tentando tocar o coração do povo. (...)Tenho poucos deputados que me levaram e sou grato por isso”, discursou ao avaliar a derrota.
Laço com Lula se estreitou
Durante a campanha, Kalil estabeleceu amizade com o ex-presidente Lula. “Eles ficaram bastante amigos nesse processo. Deram certo mesmo, principalmente sobre essas coisas de futebol”, pontuou à reportagem uma fonte do entorno do ex-prefeito de Belo Horizonte que prefere não ter o nome divulgado.
No primeiro turno, em uma aliança com o PT, Kalil serviu como palanque de Lula em Minas Gerais e recebeu apoio do ex-presidente à sua candidatura. Nesse processo, Lula esteve no Estado ao lado do ex-prefeito por quatro vezes, uma ainda na pré-campanha, em Uberlândia, no Triângulo; e as outras três já no período de campanha. Em uma dessas vezes, na capital, Kalil recebeu Lula em seu sítio, na Pampulha, para um jantar com sua família.
No atual estágio das eleições, a prioridade do ex-prefeito de BH vai ser ajudar a campanha do ex-presidente Lula em Minas no segundo turno. Lula, que venceu o presidente Jair Bolsonaro no Estado, deverá intensificar a investida em Minas devido à importância desse colégio eleitoral.
Questionado anteontem, após o resultado do primeiro turno, se teria algum ministério em eventual governo Lula, Kalil disse que não há nenhum compromisso de Lula com ele em relação a cargos e que não pensa nisso.
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Kalil conquistou 3.805.182 votos, 35,08% dos válidos, enquanto o seu adversário, Romeu Zema, obteve 6.094.136, 56,18%, e acabou reeleito já em primeiro turno. Na avaliação de fontes ligadas à Kalil, mesmo com a derrota por 2.288.954 votos de diferença, o ex-prefeito mostrou que é nome que força no Estado e pode construir um espaço de liderança.
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Kalil não deve tentar retornar à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em 2024, mas estuda uma nova tentativa para o governo de Minas em 2026, ainda segundo a fonte, mas as conversas vão ocorrer em outro momento.
O próprio ex-prefeito, em seu discurso após o resultado das urnas, destacou sua votação como expressiva. “Com mais de 3,5 milhões de votos, eu não posso falar que caí para baixo. Eu posso falar que o reconhecimento do povo mineiro em tão pouco tempo, com pouco conhecimento que eu tinha, lutando contra o Palácio, contra o governador, foi uma coisa muito boa para mim”, disse. Kalil, que afirma não estar pensando em futuro político no momento, mas que vai colocar seu “cacife político na poupança”.
“Eu tenho sim um cacife político hoje nesse Estado, uma liderança nesse Estado que eu não vou jogar fora. Eu vou botá-lo na poupança e esperar o que pode acontecer”, afirmou Kalil.
Kalil chegou à política em 2016, quando venceu em segundo turno a disputa pela PBH. O primeiro mandato foi marcado pela boa relação com a Câmara. Em 2020, Kalil foi reeleito em primeiro turno, com 63,36% dos votos válidos. No segundo mandato, houve embates com antigos aliados e oposição ferrenha, o que atrapalhou a costura da sua candidatura ao governo. Em BH, onde Kalil possui capital político, teve 42,54% dos votos, ante 46,56% de Zema.
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O ex-prefeito chegou a ressaltar a falta de apoio que teve por prefeitos e deputados durante a campanha. “Eu não sentei com prefeito, não levei prefeito para cantinho, para deputado, eu fiz uma campanha tentando tocar o coração do povo. (...)Tenho poucos deputados que me levaram e sou grato por isso”, discursou ao avaliar a derrota.
Laço com Lula se estreitou
Durante a campanha, Kalil estabeleceu amizade com o ex-presidente Lula. “Eles ficaram bastante amigos nesse processo. Deram certo mesmo, principalmente sobre essas coisas de futebol”, pontuou à reportagem uma fonte do entorno do ex-prefeito de Belo Horizonte que prefere não ter o nome divulgado.
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