array(31) {
["id"]=>
int(161738)
["title"]=>
string(75) "Datafolha em SP: 56% admitem mudar voto por rejeição a padrinho político"
["content"]=>
string(5135) "SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Mais da metade dos eleitores da cidade de São Paulo (56%) admite mudar o voto para prefeito se o candidato for apoiado por um político rejeitado por eles, indica pesquisa Datafolha.
No total, 37% mudariam o voto com certeza e 19% talvez mudassem. Dizem que não mudariam o voto 41%, e 2% não souberam responder.
O instituto realizou 1.092 entrevistas em toda a cidade de São Paulo, de terça (2) a quinta (4). A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
O Datafolha mediu a influência de quatro padrinhos políticos nas eleições para prefeito na cidade: do presidente Lula (PT), do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Entre eles, Bolsonaro é que o mais afasta os eleitores --65% afirmam que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo ex-presidente. Esse índice era de 61% ao fim de maio.
O apoio de Bolsonaro levaria 16% dos eleitores a escolher com certeza seu indicado, enquanto outros 16% dizem que essa é uma possibilidade.
O Datafolha mostra que boa parte dos eleitores, 40%, ainda não sabe qual candidatura Bolsonaro apoiará em São Paulo. Outros 27% afirmam, corretamente, que o ex-presidente endossará a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Mencionam Pablo Marçal (PRTB) como candidato de Bolsonaro 11%.
Até a entrada do influenciador na disputa, Nunes planejava contar com o apoio do ex-presidente (e com os votos de seus eleitores) sem grudar a imagem à dele, para evitar herdar sua rejeição.
Porém, com o aparecimento do ex-coach, que ameaça roubar os votos da direita, o prefeito foi pressionado a amarrar sua pré-candidatura a Bolsonaro, aceitando como vice o ex-Rota Ricardo Mello Araújo (PL), indicado pelo ex-presidente.
O apoio do governador Tarcísio de Freitas, considerado por aliados de Nunes seu principal cabo eleitoral, levaria 17% dos eleitores a votar com certeza em um candidato endossado por ele -outros 30% admitem a possibilidade. Não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado por Tarcísio, porém, 48% dos eleitores.
O governador tem manifestado publicamente que Nunes é seu favorito, rasgando elogios ao prefeito e falando em sinergia entre as gestões estadual e municipal. A pesquisa mostra que 36% dos eleitores sabem que Tarcísio apoiará o emedebista na disputa, enquanto 35% ainda não sabem quem ele endossará.
Já o apoio de Lula, padrinho político de Guilherme Boulos (PSOL), levaria 23% dos eleitores a votar com certeza em um candidato endossado por ele, e outros 28% a considerar fazê-lo.
O endosso do petista, por outro lado, afasta 45% dos entrevistados. Quase metade dos eleitores, 48%, sabe que o presidente apoia a pré-candidatura do deputado do PSOL.
O endosso do vice-presidente Geraldo Alckmin, ex-governador do estado, levaria 15% dos eleitores a escolher o candidato apoiado por ele, e 34% a considerar a possibilidade. Outros 47% dizem que não votariam de jeito nenhum em um candidato endossado por Alckmin.
Apenas 7% dos eleitores, porém, sabem que o vice-presidente apoia a deputada federal Tabata Amaral (PSB) na disputa. A pesquisa mostra que 24% dos eleitores acreditam que ele endossará Boulos e, 13%, que ele estará com Nunes. Outros 39% não souberam responder.
No Rio de Janeiro, 61% disseram que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo governador Cláudio Castro (PL); 57%, em um apoiado por Bolsonaro; e 46%, em um endossado por Lula.
Mais da metade dos cariocas, 54%, não sabem qual candidato Castro e o ex-presidente irão apoiar. Já o endosso de Lula ao prefeito Eduardo Paes (PSD) é reconhecido por 42% dos eleitores, enquanto 38% não sabem qual o candidato do presidente.
Em Belo Horizonte, 60% dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum no candidato de Bolsonaro, 53%, no de Lula, e 48%, no do governador Romeu Zema (Novo). A mesma porcentagem de eleitores, 22%, diz que votaria com certeza em quem o ex-presidente e em quem o petista apoiarem. A maioria não sabe qual o candidato de cada um dos três para a prefeitura.
No Recife, 67% dos eleitores rejeitam um candidato apoiado por Bolsonaro, 13% dizem que talvez votem nele, e 16%, que votariam com certeza. Já o endosso da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), levaria 59% dos eleitores a rejeitar o candidato apoiado por ela. No caso do presidente Lula, 58% admitem votar em um candidato endossado por ele, e 38% rejeitam essa possibilidade.
"
["author"]=>
string(23) "Alana Luiza Albuquerque"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(616922)
["filename"]=>
string(19) "lulabomzudebate.jpg"
["size"]=>
string(6) "109336"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(11) "iissportes/"
}
["image_caption"]=>
string(121) ".Presidente Lula e ex-presidente Bolsonaro, padrinhos de candidaturas nas eleições municipais deste ano /crédito: AFP"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(165) "Entre eles, Bolsonaro é que o mais afasta os eleitores - 65% afirmam que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo ex-presidente
"
["author_slug"]=>
string(23) "alana-luiza-albuquerque"
["views"]=>
int(69)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(70) "datafolha-em-sp-56-admitem-mudar-voto-por-rejeicao-a-padrinho-politico"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-07-06 18:54:12.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-07-07 17:25:47.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-07-07T17:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(30) "iissportes/lulabomzudebate.jpg"
}
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Mais da metade dos eleitores da cidade de São Paulo (56%) admite mudar o voto para prefeito se o candidato for apoiado por um político rejeitado por eles, indica pesquisa Datafolha.
No total, 37% mudariam o voto com certeza e 19% talvez mudassem. Dizem que não mudariam o voto 41%, e 2% não souberam responder.
O instituto realizou 1.092 entrevistas em toda a cidade de São Paulo, de terça (2) a quinta (4). A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
O Datafolha mediu a influência de quatro padrinhos políticos nas eleições para prefeito na cidade: do presidente Lula (PT), do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Entre eles, Bolsonaro é que o mais afasta os eleitores --65% afirmam que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo ex-presidente. Esse índice era de 61% ao fim de maio.
O apoio de Bolsonaro levaria 16% dos eleitores a escolher com certeza seu indicado, enquanto outros 16% dizem que essa é uma possibilidade.
O Datafolha mostra que boa parte dos eleitores, 40%, ainda não sabe qual candidatura Bolsonaro apoiará em São Paulo. Outros 27% afirmam, corretamente, que o ex-presidente endossará a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Mencionam Pablo Marçal (PRTB) como candidato de Bolsonaro 11%.
Até a entrada do influenciador na disputa, Nunes planejava contar com o apoio do ex-presidente (e com os votos de seus eleitores) sem grudar a imagem à dele, para evitar herdar sua rejeição.
Porém, com o aparecimento do ex-coach, que ameaça roubar os votos da direita, o prefeito foi pressionado a amarrar sua pré-candidatura a Bolsonaro, aceitando como vice o ex-Rota Ricardo Mello Araújo (PL), indicado pelo ex-presidente.
O apoio do governador Tarcísio de Freitas, considerado por aliados de Nunes seu principal cabo eleitoral, levaria 17% dos eleitores a votar com certeza em um candidato endossado por ele -outros 30% admitem a possibilidade. Não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado por Tarcísio, porém, 48% dos eleitores.
O governador tem manifestado publicamente que Nunes é seu favorito, rasgando elogios ao prefeito e falando em sinergia entre as gestões estadual e municipal. A pesquisa mostra que 36% dos eleitores sabem que Tarcísio apoiará o emedebista na disputa, enquanto 35% ainda não sabem quem ele endossará.
Já o apoio de Lula, padrinho político de Guilherme Boulos (PSOL), levaria 23% dos eleitores a votar com certeza em um candidato endossado por ele, e outros 28% a considerar fazê-lo.
O endosso do petista, por outro lado, afasta 45% dos entrevistados. Quase metade dos eleitores, 48%, sabe que o presidente apoia a pré-candidatura do deputado do PSOL.
O endosso do vice-presidente Geraldo Alckmin, ex-governador do estado, levaria 15% dos eleitores a escolher o candidato apoiado por ele, e 34% a considerar a possibilidade. Outros 47% dizem que não votariam de jeito nenhum em um candidato endossado por Alckmin.
Apenas 7% dos eleitores, porém, sabem que o vice-presidente apoia a deputada federal Tabata Amaral (PSB) na disputa. A pesquisa mostra que 24% dos eleitores acreditam que ele endossará Boulos e, 13%, que ele estará com Nunes. Outros 39% não souberam responder.
No Rio de Janeiro, 61% disseram que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo governador Cláudio Castro (PL); 57%, em um apoiado por Bolsonaro; e 46%, em um endossado por Lula.
Mais da metade dos cariocas, 54%, não sabem qual candidato Castro e o ex-presidente irão apoiar. Já o endosso de Lula ao prefeito Eduardo Paes (PSD) é reconhecido por 42% dos eleitores, enquanto 38% não sabem qual o candidato do presidente.
Em Belo Horizonte, 60% dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum no candidato de Bolsonaro, 53%, no de Lula, e 48%, no do governador Romeu Zema (Novo). A mesma porcentagem de eleitores, 22%, diz que votaria com certeza em quem o ex-presidente e em quem o petista apoiarem. A maioria não sabe qual o candidato de cada um dos três para a prefeitura.
No Recife, 67% dos eleitores rejeitam um candidato apoiado por Bolsonaro, 13% dizem que talvez votem nele, e 16%, que votariam com certeza. Já o endosso da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), levaria 59% dos eleitores a rejeitar o candidato apoiado por ela. No caso do presidente Lula, 58% admitem votar em um candidato endossado por ele, e 38% rejeitam essa possibilidade.