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Ainda segundo ele, em algumas situações há relatos de pessoas que observam comboios militares passando e criticam o fato de eles não terem parado. Segundo ele, isso ocorre porque as guarnições seguem em direção a atendimentos urgentes, que demandam ações imediatas e prioritárias devido à situação de emergência decorrente da tragédia climática no estado gaúcho.
A preocupação com a propagação de informações falsas levou à abertura de um inquérito para investigar o fenômeno das fake news relacionadas às enchentes. A iniciativa foi tomada pelo comandante militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento, durante uma reunião de emergência com ministros realizada no Palácio do Planalto.
No encontro, o general Nascimento ressaltou os sérios impactos causados pelas mentiras disseminadas e destacou a importância de combater ativamente a propagação de conteúdos falsos que podem prejudicar as operações de resgate e a atuação das Forças Armadas na região. Entre as fake news disseminadas, destaca-se a alegação de que a Marinha estaria realizando blitz em barcos, dificultando as operações de resgate no estado.
Além das medidas institucionais, a Advocacia-Geral da União (AGU) também tomou providências legais contra indivíduos responsáveis pela disseminação de conteúdos falsos nas redes sociais. Um dos alvos dessas ações foi o influenciador bolsonarista Pablo Marçal.
Nesta sexta-feira (10), o ministro da Defesa, José Múcio, juntamente com os comandantes do Exército, general Tomás Paiva; da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno, viajaram para o Rio Grande do Sul. O objetivo da viagem é inspecionar o trabalho dos militares que atuam no resgate das vítimas das enchentes que assolam o estado e atuar no combate à disseminação de desinformação e fake news.
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