A ‘CPI dos Atos Antidemocráticos', instalada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, aprovou na manhã desta quinta-feira (27) um requerimento para a convocação do general Gonçalves Dias, na condição de convidado.

O militar da reserva, que era o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, ganhou notoriedade ao aparecer em vídeos caminhando entre os extremistas bolsonaristas, dentro do Palácio do Planalto, durante a invasão e depredação do prédio em 8 de janeiro.

Gonçalves Dias pediu demissão do cargo justamente após a divulgação dos vídeos. Sua manutenção no cargo tornou-se insustentável também por ele ter negado a existência de tais imagens, pedidas pela Presidência da República e pela própria CPI que agora o chama para depor.

A divulgação das imagens foi fundamental para parlamentares da oposição conseguirem a instalação de uma comissão mista (CPMI) no Congresso com o intuito de apurar os episódios de 8 de janeiro. Nesta quarta (26), o presidente do Senado e do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu o requerimento que criou a CPMI.