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string(83) "CPI do Vazamento de Óleo: pedido ganha apoio de todos os partidos e é protocolado"
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"Tivemos uma reunião com o presidente Rodrigo Maia e com os líderes. Os líderes estão sensíveis e se colocaram à disposição para colaborar", contou João Campos, que, em apenas três dias, conseguiu coletar bem mais que as 171 assinaturas que eram necessárias para que o pedido de CPI do Vazamento do Óleo fosse protocolado na Câmara.
Segundo João Campos, entre as mais de 250 assinaturas que foram apresentadas à Secretaria Geral da Mesa, há representantes de todos os 25 partidos que têm representação na Câmara. Para ele, que já criticou e chamou de ineficiente a ação do governo federal na contenção do óleo, esta é uma prova de que o Congresso não vai fechar os olhos para o que está acontecendo no Nordeste.
"Esta não é uma luta de uma bandeira político-partidária. É uma luta de quem defende uma região brasileira, de quem defende o direito à natureza e tem cuidado com a nossa sociedade e com o nosso ecossistema. [...] O Parlamento, que tem sido um ambiente de diálogo no Brasil, não poderia deixar de ter o seu protagonismo e de ajudar o povo diante do maior desastre ambiental em extensão da história do país", afirmou o deputado, que é filho de Eduardo Campos.
Líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ) confirmou que é difícil unir tantos partidos e coletar um número tão grande de assinaturas em um pedido de CPI. "É a certeza de que esta não é CPI para fazer política, mas para avaliar a mais grave crise ambiental no Brasil", disse. Marcelo Freixo (Psol-RJ) também reforçou que, diante disso, a expectativa é que a CPI do Vazamento de Óleo não caia no esquecimento como outros pedidos de CPI que são apresentados à Câmara e realmente seja instalada pelo presidente Rodrigo Maia.
Se de fato for instalada, a CPI do Vazamento de Óleo se propõe a "investigar as origens das manchas de óleo que se espalham pelo litoral do Nordeste, bem como avaliar as medidas que estão sendo tomadas pelos órgãos competentes, apurar responsabilidades pelo vazamento e propor ações que mitiguem ou cessem os atuais danos e a ocorrência de novos acidentes". Segundo João Campos, é uma forma de identificar e punir os responsáveis pelo vazamento atual, combatê-lo e também criar propostas que ajudem a evitar a ocorrência de novos desastres ambientais como esse.
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