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string(3302) "Senadores da ala independente e de oposição da CPI da Covid vão partir para o ataque. A determinação, agora, é enfrentar os requerimentos no voto. A medida vai testar a liga do grupo chamado de G7, que tem a maioria no colegiado. “O G7 permanecerá unido. Domingo (amanhã), temos uma reunião. O senador Renan (Calheiros, do MDB-AL, relator do colegiado) destaca que tem um momento com dois caminhos: prosseguir na investigação para saber quem são os atores por ação ou omissão, ou obstaculizar, confundir a investigação. Para isso, tem de ter voto”, disse o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Pouco antes, Calheiros tinha afirmado que o G7 atuou, inicialmente, como um grupo circunstancial para garantir o funcionamento da CPI, mas que não teve oportunidade de ser testado no voto, para saber “onde está a maioria”. “É importante que as decisões não ocorram apenas por acordo. Pelo dia a dia dos trabalhos e pela dificuldade que governistas têm tido no decorrer das investigações, sem narrativa, sem ter o que dizer, com um presidente (da República) que continua a praticar os mesmos atos que praticou, eles vão tendo cada vez mais dificuldade e o repúdio da população”, enfatizou. “Não vejo como a base possa ajudar o aprofundamento da investigação. Eles não queriam CPI. Como vão ajudar para que os trabalhos aconteçam?”, questionou.
Os senadores comentaram, também, a expectativa para os próximos depoimentos. Na semana que vem, ouvirão a médica pneumologista Nise Yamaguchi, defensora da cloroquina e responsável por apresentar, em uma reunião no Palácio do Planalto, um modelo de decreto presidencial que incluiria na bula do medicamento a prescrição de tratamento para a covid-19. “Ela foi citada em vários depoimentos como integrante do chamado gabinete paralelo. Alguns depoimentos indicam que teria participado da bula fake da cloroquina. Esse é o principal esclarecimento”, destacou Rodrigues.
Outro depoimento aguardado, previsto para 24 de junho, é o de representantes do Movimento Alerta, incumbido de fazer uma estimativa de vidas perdidas devido à postura negacionista do governo, segundo informou Calheiros.
Sala-cofre
As declarações do senador Randolfe Rodrigues foram dadas após uma visita à sala-cofre do Senado, onde ficarão guardados documentos requisitados pela CPI. O colegiado já tem cerca de 300 gigabytes de informações, que equivalem a cerca de 10% do que foi pedido. A maior parte do conteúdo está armazenada em drives lacrados em caixas no espaço restrito e será analisada por assessores parlamentares indicados pelos integrantes da comissão.
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Pouco antes, Calheiros tinha afirmado que o G7 atuou, inicialmente, como um grupo circunstancial para garantir o funcionamento da CPI, mas que não teve oportunidade de ser testado no voto, para saber “onde está a maioria”. “É importante que as decisões não ocorram apenas por acordo. Pelo dia a dia dos trabalhos e pela dificuldade que governistas têm tido no decorrer das investigações, sem narrativa, sem ter o que dizer, com um presidente (da República) que continua a praticar os mesmos atos que praticou, eles vão tendo cada vez mais dificuldade e o repúdio da população”, enfatizou. “Não vejo como a base possa ajudar o aprofundamento da investigação. Eles não queriam CPI. Como vão ajudar para que os trabalhos aconteçam?”, questionou.
Os senadores comentaram, também, a expectativa para os próximos depoimentos. Na semana que vem, ouvirão a médica pneumologista Nise Yamaguchi, defensora da cloroquina e responsável por apresentar, em uma reunião no Palácio do Planalto, um modelo de decreto presidencial que incluiria na bula do medicamento a prescrição de tratamento para a covid-19. “Ela foi citada em vários depoimentos como integrante do chamado gabinete paralelo. Alguns depoimentos indicam que teria participado da bula fake da cloroquina. Esse é o principal esclarecimento”, destacou Rodrigues.
Outro depoimento aguardado, previsto para 24 de junho, é o de representantes do Movimento Alerta, incumbido de fazer uma estimativa de vidas perdidas devido à postura negacionista do governo, segundo informou Calheiros.
Sala-cofre
As declarações do senador Randolfe Rodrigues foram dadas após uma visita à sala-cofre do Senado, onde ficarão guardados documentos requisitados pela CPI. O colegiado já tem cerca de 300 gigabytes de informações, que equivalem a cerca de 10% do que foi pedido. A maior parte do conteúdo está armazenada em drives lacrados em caixas no espaço restrito e será analisada por assessores parlamentares indicados pelos integrantes da comissão.