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O secretário de Governo da Prefeitura de Belo Horizonte, Adalclever Lopes, negou que tenha tentado interferir nos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans e que tenha praticado caixa 2 para financiar sua campanha de deputado estadual.
O responsável pela articulação política do governo de Alexandre Kalil (PSD) prestou depoimento, nesta quarta-feira (13), na CPI que apura a gestão do transporte público de Belo Horizonte. Adalclever conseguiu na Justiça o direito de ficar em silêncio diante de perguntas a respeito dele, decisão essa comunicada por seu advogado no começo da oitiva, no entanto respondeu à maioria dos questionamentos feitos pelos parlamentares.
Adalclever foi convocado para prestar depoimento à CPI depois que os vereadores viram indícios de tentativa de obstrução dos trabalhos da comissão por parte do secretário. O principal ponto da investigação diz respeito ao cancelamento do comitê criado para repactuar contratos com as empresas de ônibus e reformular as tarifas cobradas dos passageiros. De acordo com o presidente da CPI, o vereador Gabriel (sem partido), os integrantes da comissão não foram avisados sobre a suspensão do funcionamento do comitê, publicada no Diário Oficial do Município (DOM).
O presidente da CPI, que foi responsável por grande parte das perguntas, ao contrapor o secretário, disse que a presidente da Câmara Municipal, a vereadora Nely Aquino (Podemos), afirmou que Adalclever manifestou a ela que tinha interesse de que a CPI não fosse criada. Adalclever negou.
"Não houve interferência minha em hipótese nenhuma, nem com a presidente da Câmara nem com o relator (Reinaldo Gomes)", afirmou.
“Vossa excelência (Gabriel) me perguntou qual dos dois eu preferia como relator, e eu disse que todos os dois poderiam fazer um bom trabalho. Disse que o vereador Claudinei Dulin (Avante) é professor de direito constitucional e tem muito conhecimento da matéria, e o vereador Reinaldo Gomes (MDB) é um excelente vereador e também poderia fazer um bom trabalho e que nós não interferiremos nessa decisão que seria de vocês”, respondeu Adalclever ao ser questionado pelo vereador Gabriel se ele em algum momento solicitou um nome para relatoria da CPI.
O parlamentar também indagou Adalclever sobre uma suposta promessa a empresas de ônibus de que a CPI teria apenas 90 dias. Mais uma vez o secretário negou.
Sobre a suspeição do Comitê Especial criado para repactuar o contrato com as empresas de ônibus, Adalclever afirmou que a decisão por suspender foi do prefeito Alexandre Kalil, por ser uma prerrogativa dele, e que não interferiu na definição.
Adalclever afirmou que quando foi deputado estadual, por duas vezes, foi presidente da comissão de transportes e por isso conhece os empresários de ônibus da capital.
"Eu conheço todos os empresários de ônibus do transporte de passageiros estaduais. Municipal, posso dizer que não conheço, conheço agora, fiquei conhecendo com essa confusão toda que está acontecendo", respondeu ao ser questionado sobre sua relação com os donos de empresas de ônibus.
Denúncias
Na oitiva, também foi abordada a acusação feita pelo ex-chefe de gabinete da prefeitura, Alberto Lage, de que Adalclever estaria usando o cargo na prefeitura para realizar caixa 2 para financiar sua campanha à deputado estadual em 2022. Em um áudio divulgado, Lage afirma que desconfiou do secretário depois que ele realizou uma reunião com empresários de ônibus, em julho, prometendo o fim da BHTrans. Ao responder aos vereadores, Adalclever negou as acusações.
Ainda sobre denúncias apresentadas pelo ex-chefe de gabinete, Adalclever também negou à CPI que teria pressionado agência de publicidade fornecedora da prefeitura a pagar uma pesquisa de intenção de votos em âmbito estadual. Uma investigação foi aberta no Conselho de Ética para apurar o caso, no entanto, nesta quarta-feira, o relator Marcelo Leonardo, pediu arquivamento da denúncia por falta de provas.
Cargos
O secretário também foi abordado sobre uma fala do prefeito Alexandre Kalil (PSD) em que disse que um dos motivos para o pedido de exoneração de Alberto Lage foi o incômodo com supostas promessas de cargos dentro da prefeitura. Adalclever negou que tenha prometido cargos e disse que como secretário de Governo ele poderia indicar ao prefeito.
"Se o fizesse, é a função do secretário de governo conversar com o prefeito e fazer indicações, mas eu não fiz nenhuma delas", afirmou.
Prorrogação da CPI
Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans decidiram prorrogá-la por mais 30 dias. A decisão foi deliberada na sessão desta quarta-feira (13).
Esta é a segunda vez que o prazo para conclusão da CPI é estendido. Os trabalhos da CPI seriam concluídos nesta sexta-feira (15), mas, os vereadores querem esperar a liberação de documentos da BHTrans ainda em análise pela Polícia Civl. A comissão tem agora como novo prazo 15 de novembro deste ano para a conclusão.
A CPI foi instaurada em 15 de maio deste ano para apurar a gestão do transporte público da capital pela BHTrans. No requerimento para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito, é alegado que a BHTrans tem sido “incapaz de exigir o cumprimento da lei e falha ao apresentar os dados que justificariam o preço da passagem na capital”.
Wanderley Porto (Patriota), primeiro signatário do requerimento, Reinaldo Gomes Preto Sacolão, Gabriel, Professor Claudiney Dulim (Avante), Bella Gonçalves (Psol), Braulio Lara (Novo) e Rubão (PP) são os membros titulares da comissão.
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Adalclever foi convocado para prestar depoimento à CPI depois que os vereadores viram indícios de tentativa de obstrução dos trabalhos da comissão por parte do secretário. O principal ponto da investigação diz respeito ao cancelamento do comitê criado para repactuar contratos com as empresas de ônibus e reformular as tarifas cobradas dos passageiros. De acordo com o presidente da CPI, o vereador Gabriel (sem partido), os integrantes da comissão não foram avisados sobre a suspensão do funcionamento do comitê, publicada no Diário Oficial do Município (DOM).
O presidente da CPI, que foi responsável por grande parte das perguntas, ao contrapor o secretário, disse que a presidente da Câmara Municipal, a vereadora Nely Aquino (Podemos), afirmou que Adalclever manifestou a ela que tinha interesse de que a CPI não fosse criada. Adalclever negou.
"Não houve interferência minha em hipótese nenhuma, nem com a presidente da Câmara nem com o relator (Reinaldo Gomes)", afirmou.
“Vossa excelência (Gabriel) me perguntou qual dos dois eu preferia como relator, e eu disse que todos os dois poderiam fazer um bom trabalho. Disse que o vereador Claudinei Dulin (Avante) é professor de direito constitucional e tem muito conhecimento da matéria, e o vereador Reinaldo Gomes (MDB) é um excelente vereador e também poderia fazer um bom trabalho e que nós não interferiremos nessa decisão que seria de vocês”, respondeu Adalclever ao ser questionado pelo vereador Gabriel se ele em algum momento solicitou um nome para relatoria da CPI.
O parlamentar também indagou Adalclever sobre uma suposta promessa a empresas de ônibus de que a CPI teria apenas 90 dias. Mais uma vez o secretário negou.
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Adalclever afirmou que quando foi deputado estadual, por duas vezes, foi presidente da comissão de transportes e por isso conhece os empresários de ônibus da capital.
"Eu conheço todos os empresários de ônibus do transporte de passageiros estaduais. Municipal, posso dizer que não conheço, conheço agora, fiquei conhecendo com essa confusão toda que está acontecendo", respondeu ao ser questionado sobre sua relação com os donos de empresas de ônibus.
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Na oitiva, também foi abordada a acusação feita pelo ex-chefe de gabinete da prefeitura, Alberto Lage, de que Adalclever estaria usando o cargo na prefeitura para realizar caixa 2 para financiar sua campanha à deputado estadual em 2022. Em um áudio divulgado, Lage afirma que desconfiou do secretário depois que ele realizou uma reunião com empresários de ônibus, em julho, prometendo o fim da BHTrans. Ao responder aos vereadores, Adalclever negou as acusações.
Ainda sobre denúncias apresentadas pelo ex-chefe de gabinete, Adalclever também negou à CPI que teria pressionado agência de publicidade fornecedora da prefeitura a pagar uma pesquisa de intenção de votos em âmbito estadual. Uma investigação foi aberta no Conselho de Ética para apurar o caso, no entanto, nesta quarta-feira, o relator Marcelo Leonardo, pediu arquivamento da denúncia por falta de provas.
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Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans decidiram prorrogá-la por mais 30 dias. A decisão foi deliberada na sessão desta quarta-feira (13).
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Wanderley Porto (Patriota), primeiro signatário do requerimento, Reinaldo Gomes Preto Sacolão, Gabriel, Professor Claudiney Dulim (Avante), Bella Gonçalves (Psol), Braulio Lara (Novo) e Rubão (PP) são os membros titulares da comissão.