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string(4567) "Depois de ter dito que não se vacinaria contra o coronavírus e ter descredibilizado os imunizantes junto à população, o presidente Jair Bolsonaro agora tem mudado o discurso. Neste sábado (3/4), levantou a possibilidade de se vacinar ao conversar com jornalistas no Palácio do Alvorada, quando retornava de um passeio pela capital federal ao lado do novo ministro da Defesa, general Braga Netto. Os dois foram a uma associação beneficente que distribui sopa a pessoas carentes.
"Já estou imunizado com o vírus e se acharem que devo vacinar, vacino, não tem problema nenhum. Mas acho que essa vacina minha tem que ser dada para alguém que não contraiu o vírus e tem risco muito, mas muito maior que o meu. Da minha parte, não tenho problema nenhum de buscar um posto de saúde já que entrou a minha faixa etária e me vacinar", disse a jornalistas, conforme informação do Valor Econômico.
Na última sexta-feira, o Correio divulgou que o presidente informou ao Ministério da Saúde que pretendia se vacinar contra a Covid-19 neste sábado, quando teve início a vacinação de pessoas com 66 anos (faixa etária de Bolsonaro) na rede pública de saúde do Distrito Federal. Segundo fontes consultadas junto à pasta, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tem alertado o presidente sobre os riscos de ele ser reinfectado com uma das novas cepas do vírus que circulam pelo país.
Neste sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que essa questão é pessoal do presidente e negou que eles tivessem conversado sobre o assunto.
Na última quinta-feira (1º), em live semanal, o presidente disse que ainda decidirá se vai se vacinar contra Covid-19, e que a decisão será tomada depois que toda a população brasileira for imunizada.
"Está uma discussão agora se eu vou me vacinar ou não vou me vacinar. Eu vou decidir. O que eu acho? Eu já contraí o vírus. Depois que o último brasileiro for vacinado, se tiver sobrando uma vacina, daí eu vou decidir se me vacino ou não. Esse é o exemplo que um chefe tem que dar. Igual no quartel. Geralmente o comandante é o último a se servir. É o que dá exemplo a todos", afirmou.
O presidente tem mudado de discurso e postura nos últimos tempos, ao observar a queda de popularidade e pressões do Congresso por mais ação do governo federal no combate à pandemia. O mandatário começou, por exemplo, a usar máscara de proteção em aparições públicas. Antes, entretanto, ele não utilizava o equipamento, e criticava as vacinas.
Em dezembro do ano passado, por exemplo, durante solenidade do governo federal em Porto Seguro (BA), ele afirmou: "Eu não vou tomar (a vacina). Alguns falam que eu estou dando um péssimo exemplo. Ô imbecil, ô idiota. Eu já tive o vírus e eu já tenho os anticorpos. Para que tomar vacina de novo?".
No mesmo mês, durante visita à Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), em São Paulo, voltou a dizer que não iria se vacinar. "Eu nunca fugi da verdade, eu te digo: eu não vou tomar vacina. E ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu. E ponto final", afirmou.
Em fevereiro deste ano, durante live semanal pelo seu Facebook, o presidente voltou a sinalizar que não pretendia se imunizar. Ao lado de Bolsonaro, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse que iria se vacinar assim que tivesse uma vacina disponível para ele, após vacinação dos grupos prioritários. Bolsonaro, então, riu e afirmou que iria "acompanhá-lo".
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"Já estou imunizado com o vírus e se acharem que devo vacinar, vacino, não tem problema nenhum. Mas acho que essa vacina minha tem que ser dada para alguém que não contraiu o vírus e tem risco muito, mas muito maior que o meu. Da minha parte, não tenho problema nenhum de buscar um posto de saúde já que entrou a minha faixa etária e me vacinar", disse a jornalistas, conforme informação do Valor Econômico.
Na última sexta-feira, o Correio divulgou que o presidente informou ao Ministério da Saúde que pretendia se vacinar contra a Covid-19 neste sábado, quando teve início a vacinação de pessoas com 66 anos (faixa etária de Bolsonaro) na rede pública de saúde do Distrito Federal. Segundo fontes consultadas junto à pasta, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tem alertado o presidente sobre os riscos de ele ser reinfectado com uma das novas cepas do vírus que circulam pelo país.
Neste sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que essa questão é pessoal do presidente e negou que eles tivessem conversado sobre o assunto.
Na última quinta-feira (1º), em live semanal, o presidente disse que ainda decidirá se vai se vacinar contra Covid-19, e que a decisão será tomada depois que toda a população brasileira for imunizada.
"Está uma discussão agora se eu vou me vacinar ou não vou me vacinar. Eu vou decidir. O que eu acho? Eu já contraí o vírus. Depois que o último brasileiro for vacinado, se tiver sobrando uma vacina, daí eu vou decidir se me vacino ou não. Esse é o exemplo que um chefe tem que dar. Igual no quartel. Geralmente o comandante é o último a se servir. É o que dá exemplo a todos", afirmou.
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Em fevereiro deste ano, durante live semanal pelo seu Facebook, o presidente voltou a sinalizar que não pretendia se imunizar. Ao lado de Bolsonaro, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse que iria se vacinar assim que tivesse uma vacina disponível para ele, após vacinação dos grupos prioritários. Bolsonaro, então, riu e afirmou que iria "acompanhá-lo".