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"Era conversa informal para ver se existia alguma hipótese de um dispositivo constitucional para a gente atingir o objetivo, que não foi atingido no TSE. Isso foi descartado na segunda reunião", declarou Bolsonaro ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Nesta semana, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, confirmou que o político recebeu e chegou a ler o documento com estratégias golpistas.
Forças Armadas
O ex-mandatário tentou minimizar a participação de militares bolsonaristas na trama. "As Forças Armadas, missão legal dada é cumprida. Missão ilegal não é cumprida. Em nenhum momento alguém me ameaçou de prisão."
No depoimento, Bolsonaro comentou sobre as reuniões com o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier. "Em hipótese alguma Garnier colocou tropas à minha disposição. Se fôssemos prosseguir com um estado de sítio, as medidas seriam outras", continuou.
"Conversei sim com militares, de forma isolada, para trocar informações sobre a conjuntura, porque, ministro, quando você perde uma eleição, é um vazio que o senhor não imagina. A gente conhece os amigos exatamente nesse momento. Pouca gente te procura, o pessoal quer distância. Esse vazio muitas vezes era preenchido com visita e conversa amigável entre eu e alguns oficiais generais das Forças Armadas."
O político do PL também citou o brigadeiro Baptista Júnior, então comandante da Aeronáutica. "A gente conversa com as pessoas depois que dá o poder, ou quando perde o poder. Ele foi cuidar da vida dele. Eu nunca convoquei ninguém; foi convidado."
Sistema eleitoral
Após espalhar fake news de que as urnas eletrônicas não são confiáveis para a contagem de votos, Bolsonaro disse que não era o único a atacar o sistema de votação. O ex-mandatário admitiu que usava a retórica contra as urnas eletrônicas desde 2012.
O ex-presidente tentou se defender das acusações de liderar a tentativa de golpe e reiterou que agiu "dentro das quatro linhas [da Constituição] o tempo todo".
Atos golpistas
Também afirmou que não estimulou apoiadores a fazer manifestação pró-golpe. Bolsonaro comentou sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023:
"Tem os malucos que ficam com essa ideia de AI-5, de intervenção militar das Forças Armadas... que os chefes das Forças Armadas jamais embarcariam nisso só porque o pessoal estava pedindo ali."
O STF tornou mais de 500 réus por conta dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023. No Supremo, as apurações em relação às manifestações terroristas fazem parte de uma investigação mais ampla, sobre a trama golpista, um plano ilegal que teve início de elaboração no governo bolsonarista (2019-2023).
Prisão
Na sessão no STF, Bolsonaro negou ter recebido voz de prisão do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, durante reunião com os comandantes das Forças Armadas para apresentação de estudos sobre a adesão das tropas à tentativa de golpe, em 2022.
Bolsonaro desmentiu o ex-comandante da Aeronáutica Baptista Júnior, que estava no encontro e prestou a informação em depoimento à Polícia Federal. As investigações da PF embasaram a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os réus. "Em nenhum momento, como vi depois nos autos, alguém me ameaçou de prisão se prosseguisse naquela missão."
Ataques a Lula
No depoimento, Bolsonaro aproveitou para desdenhar do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e confirmou que não queria se "submeter" a passar a faixa ao petista, democraticamente eleito em 2022.
"Eu não ia me submeter à maior vaia da história do Brasil. Não passei [a faixa presidêncial] porque não ia me submeter a passar a faixa para esse atual mandatário do Brasil", disse o ex-mandatário.
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Nesta semana, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, confirmou que o político recebeu e chegou a ler o documento com estratégias golpistas.
Forças Armadas
O ex-mandatário tentou minimizar a participação de militares bolsonaristas na trama. "As Forças Armadas, missão legal dada é cumprida. Missão ilegal não é cumprida. Em nenhum momento alguém me ameaçou de prisão."
No depoimento, Bolsonaro comentou sobre as reuniões com o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier. "Em hipótese alguma Garnier colocou tropas à minha disposição. Se fôssemos prosseguir com um estado de sítio, as medidas seriam outras", continuou.
"Conversei sim com militares, de forma isolada, para trocar informações sobre a conjuntura, porque, ministro, quando você perde uma eleição, é um vazio que o senhor não imagina. A gente conhece os amigos exatamente nesse momento. Pouca gente te procura, o pessoal quer distância. Esse vazio muitas vezes era preenchido com visita e conversa amigável entre eu e alguns oficiais generais das Forças Armadas."
O político do PL também citou o brigadeiro Baptista Júnior, então comandante da Aeronáutica. "A gente conversa com as pessoas depois que dá o poder, ou quando perde o poder. Ele foi cuidar da vida dele. Eu nunca convoquei ninguém; foi convidado."
Sistema eleitoral
Após espalhar fake news de que as urnas eletrônicas não são confiáveis para a contagem de votos, Bolsonaro disse que não era o único a atacar o sistema de votação. O ex-mandatário admitiu que usava a retórica contra as urnas eletrônicas desde 2012.
O ex-presidente tentou se defender das acusações de liderar a tentativa de golpe e reiterou que agiu "dentro das quatro linhas [da Constituição] o tempo todo".
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Também afirmou que não estimulou apoiadores a fazer manifestação pró-golpe. Bolsonaro comentou sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023:
"Tem os malucos que ficam com essa ideia de AI-5, de intervenção militar das Forças Armadas... que os chefes das Forças Armadas jamais embarcariam nisso só porque o pessoal estava pedindo ali."
O STF tornou mais de 500 réus por conta dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023. No Supremo, as apurações em relação às manifestações terroristas fazem parte de uma investigação mais ampla, sobre a trama golpista, um plano ilegal que teve início de elaboração no governo bolsonarista (2019-2023).
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Na sessão no STF, Bolsonaro negou ter recebido voz de prisão do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, durante reunião com os comandantes das Forças Armadas para apresentação de estudos sobre a adesão das tropas à tentativa de golpe, em 2022.
Bolsonaro desmentiu o ex-comandante da Aeronáutica Baptista Júnior, que estava no encontro e prestou a informação em depoimento à Polícia Federal. As investigações da PF embasaram a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os réus. "Em nenhum momento, como vi depois nos autos, alguém me ameaçou de prisão se prosseguisse naquela missão."
Ataques a Lula
No depoimento, Bolsonaro aproveitou para desdenhar do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e confirmou que não queria se "submeter" a passar a faixa ao petista, democraticamente eleito em 2022.
"Eu não ia me submeter à maior vaia da história do Brasil. Não passei [a faixa presidêncial] porque não ia me submeter a passar a faixa para esse atual mandatário do Brasil", disse o ex-mandatário.