array(31) {
["id"]=>
int(111369)
["title"]=>
string(90) "Condutas individuais não têm condão de macular dignidade do MP, diz Toffoli sobre Janot"
["content"]=>
string(3931) "O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse nesta quinta-feira, 3, que condutas individuais desviantes "não têm e não terão o condão de macular a dignidade e a grandeza" do Ministério Público
O comentário de Toffoli foi feito na sessão que marcou a estreia do novo procurador-geral da República, Augusto Aras, em uma sessão do Supremo - e serviu como uma resposta institucional do STF às bombásticas declarações de Rodrigo Janot. O ex-procurador-geral da República afirmou ter planejado assassinar a tiros o ministro Gilmar Mendes dentro do próprio Supremo.
"O Poder Judiciário e instituições essenciais à função jurisdicional - Ministério Público, advocacia pública, advocacia privada e defensorias públicas - despontam fortalecidas e atuantes, como nunca antes em nossa história. Tais instituições têm existência e trajetória autônomas em relação às trajetórias individuais das pessoas que as compõem ou compuseram", afirmou Toffoli.
"As pessoas passam. As instituições permanecem. Portanto, condutas individuais desviantes não têm e não terão o condão de macular a dignidade e a grandeza dessas instituições. Tampouco nos desviarão do caminho de contínuo fortalecimento da institucionalidade em detrimento da pessoalidade."
Ao se dirigir diretamente a Aras, o presidente do Supremo afirmou que o novo procurador-geral da República "saberá corrigir eventuais desvios e excessos" à frente do Conselho Nacional do Ministério Público, órgão responsável por fiscalizar a conduta de procuradores.
Para Toffoli, Aras possui um perfil "ponderado, conciliador e aberto ao diálogo", "características essenciais ao comando das instituições democráticas".
Retaliação
No mês passado, sete conselheiros do CNMP votaram a favor da abertura de um processo administrativo disciplinar contra o coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol. Segundo a reportagem apurou, o colegiado deve formar maioria na próxima sessão e acolher pedido do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para que o órgão investigue Deltan.
A reclamação do emedebista ao colegiado envolve declarações do coordenador da força-tarefa do Paraná contra sua candidatura à presidência do Senado.
No mês passado, o Senado retaliou o Ministério Público e barrou a recondução dos conselheiros Lauro Machado Nogueira e Dermeval Farias Gomes Filho, considerados alinhados à Lava Jato. Os dois votaram contra a abertura do processo contra Deltan.
Em entrevista, Augusto Aras disse que "o procurador que porventura tiver violado a lei tem que responder". "A casa tem de cumprir seu dever dentro e fora, não é só na rua. O corporativismo faz que os adversários sejam perseguidos e os acólitos, protegidos", afirmou o novo procurador-geral da República na ocasião.
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(556955)
["filename"]=>
string(11) "tofustf.jpg"
["size"]=>
string(5) "30177"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(27) "(foto: Nelson Jr./SCO/STF )"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(193) "
Comentário do presidente do Supremo foi feito na sessão que marcou a estreia do novo procurador-geral da República, Augusto Aras, em uma sessão da Corte
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(147)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(86) "condutas-individuais-nao-tem-condao-de-macular-dignidade-do-mp-diz-toffoli-sobre-janot"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-10-03 20:24:46.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-10-03 20:24:46.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2019-10-03T20:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(20) "politica/tofustf.jpg"
}
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse nesta quinta-feira, 3, que condutas individuais desviantes "não têm e não terão o condão de macular a dignidade e a grandeza" do Ministério Público
O comentário de Toffoli foi feito na sessão que marcou a estreia do novo procurador-geral da República, Augusto Aras, em uma sessão do Supremo - e serviu como uma resposta institucional do STF às bombásticas declarações de Rodrigo Janot. O ex-procurador-geral da República afirmou ter planejado assassinar a tiros o ministro Gilmar Mendes dentro do próprio Supremo.
"O Poder Judiciário e instituições essenciais à função jurisdicional - Ministério Público, advocacia pública, advocacia privada e defensorias públicas - despontam fortalecidas e atuantes, como nunca antes em nossa história. Tais instituições têm existência e trajetória autônomas em relação às trajetórias individuais das pessoas que as compõem ou compuseram", afirmou Toffoli.
"As pessoas passam. As instituições permanecem. Portanto, condutas individuais desviantes não têm e não terão o condão de macular a dignidade e a grandeza dessas instituições. Tampouco nos desviarão do caminho de contínuo fortalecimento da institucionalidade em detrimento da pessoalidade."
Ao se dirigir diretamente a Aras, o presidente do Supremo afirmou que o novo procurador-geral da República "saberá corrigir eventuais desvios e excessos" à frente do Conselho Nacional do Ministério Público, órgão responsável por fiscalizar a conduta de procuradores.
Para Toffoli, Aras possui um perfil "ponderado, conciliador e aberto ao diálogo", "características essenciais ao comando das instituições democráticas".
Retaliação
No mês passado, sete conselheiros do CNMP votaram a favor da abertura de um processo administrativo disciplinar contra o coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol. Segundo a reportagem apurou, o colegiado deve formar maioria na próxima sessão e acolher pedido do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para que o órgão investigue Deltan.
A reclamação do emedebista ao colegiado envolve declarações do coordenador da força-tarefa do Paraná contra sua candidatura à presidência do Senado.
No mês passado, o Senado retaliou o Ministério Público e barrou a recondução dos conselheiros Lauro Machado Nogueira e Dermeval Farias Gomes Filho, considerados alinhados à Lava Jato. Os dois votaram contra a abertura do processo contra Deltan.
Em entrevista, Augusto Aras disse que "o procurador que porventura tiver violado a lei tem que responder". "A casa tem de cumprir seu dever dentro e fora, não é só na rua. O corporativismo faz que os adversários sejam perseguidos e os acólitos, protegidos", afirmou o novo procurador-geral da República na ocasião.