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string(5177) "RBA - O Coletivo USP Pela Democracia – formado por professores, estudantes e servidores da Universidade de São Paulo – lançará nesta segunda-feira (15) um novo manifesto em defesa das eleições livres. Intitulado A democracia no Brasil corre risco. Basta, o documento será apresentado à sociedade em aula aberta, a partir das 17h, no vão dos prédios de História e Geografia, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), na Cidade Universitária, zona oeste de São Paulo.
A aula será ministrada pelas professoras Marilena Chaui, Ermínia Maricato e Adriana Alves. E contará com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-prefeito e ex-ministro Fernando Haddad, candidatos do PT à Presidência da República e ao governo de São Paulo, respectivamente. O objetivo do encontro é expressar a indignação do grupo diante das violações à democracia brasileira e promover um debate sobre o papel da universidade pública nesse contexto. A aula aberta será também transmitida ao vivo pelo canal no YouTube da TVT.
O manifesto, por sua vez, também é endossado por mais de 600 personalidades acadêmicas. Entre elas, Paulo Arantes, José de Souza Martins, João Adolfo Hansen, Olgária Matos e Fernando Novais. O documento surgiu quase que de maneira espontânea na instituição após a criação do coletivo, no final de maio, diante do anseio de três professoras em pautar a importância das eleições em outubro.
À medida que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), foi subindo o tom das ameaças contra uma eventual não aceitação do resultado eleitoral em caso de derrota, o manifesto de basta às violações contra democracia foi ganhando urgência e força. É o que destaca a professora doutora de Licenciatura Portuguesa Adma Muhana, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da FFLCH-USP, em entrevista a Rafael Garcia, no Jornal Brasil Atual.
Integrante do coletivo, a docente afirma que o evento acadêmico ocorre “no sentido de mostrar que a universidade, principalmente a Universidade de São Paulo, sempre esteve empenhada no debate qualificado, de levar à frente a incumbência nesse momento tão difícil para o Brasil e para as políticas públicas”. Além de reafirmar o compromisso da instituição de ensino com as políticas de enfrentamento à desigualdade social e em defesa da educação pública de qualidade, a proposta do evento é também fortalecer a colaboração da universidade com a formação de políticas públicas pelos futuros governantes.
Assim como defender a autonomia universitária, atacada, nas palavras da professora, pelo governo Bolsonaro e as políticas de permanência e bolsa de estudos e pesquisa para a inclusão de toda a sociedade no ensino superior.
Adma lembra que a gestão do presidente reduziu “imensamente o aporte financeiro a bolsas e demais políticas de permanência estudantil” que refletiram também sobre universidades estaduais, como a USP. “O fato é que percebemos uma evasão e regresso a um estado que não queremos jamais que é o das universidades esvaziadas, atingindo apenas as classes (sociais) mais elevadas da população, uma elite, o que não queremos”, contesta.
O manifesto em defesa da democracia também se soma à Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito promovida por ex-alunos da Faculdade de Direito, também da USP, e do manifesto Em defesa da Democracia e da Justiça – de iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), ambos lançados na última quinta-feira (11).
“Um dia histórico”, nas palavras de Adma. Assim, os signatários do novo documento, passam um recado de “diversos setores aglutinados nesse (manifesto) que é mais do que um pedido, mas uma afirmação, de que não podemos sair do Estado de direito”, destaca a professora da USP. O manifesto A democracia no Brasil corre risco. Basta está disponível na internet e aberto a adesões aqui.
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A aula será ministrada pelas professoras Marilena Chaui, Ermínia Maricato e Adriana Alves. E contará com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-prefeito e ex-ministro Fernando Haddad, candidatos do PT à Presidência da República e ao governo de São Paulo, respectivamente. O objetivo do encontro é expressar a indignação do grupo diante das violações à democracia brasileira e promover um debate sobre o papel da universidade pública nesse contexto. A aula aberta será também transmitida ao vivo pelo canal no YouTube da TVT.
O manifesto, por sua vez, também é endossado por mais de 600 personalidades acadêmicas. Entre elas, Paulo Arantes, José de Souza Martins, João Adolfo Hansen, Olgária Matos e Fernando Novais. O documento surgiu quase que de maneira espontânea na instituição após a criação do coletivo, no final de maio, diante do anseio de três professoras em pautar a importância das eleições em outubro.
À medida que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), foi subindo o tom das ameaças contra uma eventual não aceitação do resultado eleitoral em caso de derrota, o manifesto de basta às violações contra democracia foi ganhando urgência e força. É o que destaca a professora doutora de Licenciatura Portuguesa Adma Muhana, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da FFLCH-USP, em entrevista a Rafael Garcia, no Jornal Brasil Atual.
Integrante do coletivo, a docente afirma que o evento acadêmico ocorre “no sentido de mostrar que a universidade, principalmente a Universidade de São Paulo, sempre esteve empenhada no debate qualificado, de levar à frente a incumbência nesse momento tão difícil para o Brasil e para as políticas públicas”. Além de reafirmar o compromisso da instituição de ensino com as políticas de enfrentamento à desigualdade social e em defesa da educação pública de qualidade, a proposta do evento é também fortalecer a colaboração da universidade com a formação de políticas públicas pelos futuros governantes.
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Adma lembra que a gestão do presidente reduziu “imensamente o aporte financeiro a bolsas e demais políticas de permanência estudantil” que refletiram também sobre universidades estaduais, como a USP. “O fato é que percebemos uma evasão e regresso a um estado que não queremos jamais que é o das universidades esvaziadas, atingindo apenas as classes (sociais) mais elevadas da população, uma elite, o que não queremos”, contesta.
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