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O movimento se intensificou após a confirmação da pena, com articulações que envolvem diretamente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como favorito de líderes como Antonio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP). Em paralelo, outras lideranças do bloco tentam impedir que Bolsonaro ou seus filhos sejam protagonistas na disputa presidencial.
Com a conclusão do julgamento de Bolsonaro, interlocutores do Centrão avaliam que este é o momento de convencê-lo a apoiar uma candidatura externa à família. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que pretende conversar com o ex-presidente para antecipar um acordo sobre o sucessor.
A movimentação ocorre em meio a visitas políticas autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os parlamentares já liberados para encontrar Bolsonaro estão Carlos Portinho, Marcos Rogério, Sanderson e Bruno Scheid.
Em defesa do pai, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou:
“Todos que colocaram seu nome para 2026 são legítimos, mas precisam do apoio de Bolsonaro e sabem disso. Não adianta ter pressa.”
Disputa pela anistia e reflexos eleitorais
Enquanto busca ampliar seu espaço político, Tarcísio voltou a Brasília para tentar destravar a proposta de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O governador chegou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, em gesto visto como aproximação ao bolsonarismo, mas negou interesse no Planalto:
“Não sou candidato (à Presidência). Ao contrário de todas especulações, da crença generalizada, para mim, não faz sentido. Vou ficar (no governo de SP) e concorrer à reeleição.”
Apesar disso, sua atuação divide opiniões. Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já manifestou incômodo com a performance considerada pouco incisiva. Além disso, partidos como PP e União Brasil rejeitam incluir no projeto de anistia dispositivos que permitam a volta de Bolsonaro às urnas.
O deputado Cláudio Cajado (PP-BA) resumiu o impasse:
“Não adianta ter anistia que não inclua a questão do Bolsonaro no 8 de janeiro. Mas o PL quer também acrescentar a condenação do TSE, o que tem reações de pessoas que não querem. Aí reside o problema maior.”
Divisão entre partidos e resistência do governo
Nos bastidores, nomes como Ciro Nogueira, Antonio Rueda, Marcos Pereira (Republicanos) e Gilberto Kassab (PSD) defendem uma candidatura de direita sem Bolsonaro e sua família. Já o PL insiste em uma anistia ampla, incluindo também a condenação eleitoral.
A escolha do relator da proposta no Congresso tornou-se mais um ponto de disputa: aliados de Bolsonaro querem alguém identificado com o bolsonarismo, enquanto setores do Centrão trabalham por nomes mais moderados.
O governo federal, por sua vez, articula para barrar a anistia. Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, disse:
“O governo está olhando partido por partido. Seria uma provocação meio infantil depois de o Supremo dizer que é inconstitucional. Esse desespero é só da base bolsonarista. Não acredito que uma parcela grande desses partidos de centro entre em uma aventura como essa.”
A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) reuniu ministros do Centrão para reforçar a mobilização contra a votação. Além disso, o Planalto tenta pautar medidas econômicas, como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, em contraponto à agenda da oposição.
Cenário antecipado para 2026
A disputa pela anistia e pela sucessão de Jair Bolsonaro expõe a antecipação da campanha presidencial de 2026. Enquanto uma ala do Centrão trabalha para consolidar Tarcísio de Freitas como alternativa viável, o PL insiste em manter o protagonismo do ex-presidente e sua família.
Nesse embate, a direita brasileira entra em um novo ciclo de negociações, dividido entre fidelidade ao bolsonarismo e a busca por um candidato competitivo fora do núcleo familiar de Jair Bolsonaro.
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Com a conclusão do julgamento de Bolsonaro, interlocutores do Centrão avaliam que este é o momento de convencê-lo a apoiar uma candidatura externa à família. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que pretende conversar com o ex-presidente para antecipar um acordo sobre o sucessor.
A movimentação ocorre em meio a visitas políticas autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os parlamentares já liberados para encontrar Bolsonaro estão Carlos Portinho, Marcos Rogério, Sanderson e Bruno Scheid.
Em defesa do pai, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou:
“Todos que colocaram seu nome para 2026 são legítimos, mas precisam do apoio de Bolsonaro e sabem disso. Não adianta ter pressa.”
Disputa pela anistia e reflexos eleitorais
Enquanto busca ampliar seu espaço político, Tarcísio voltou a Brasília para tentar destravar a proposta de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O governador chegou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, em gesto visto como aproximação ao bolsonarismo, mas negou interesse no Planalto:
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“Não adianta ter anistia que não inclua a questão do Bolsonaro no 8 de janeiro. Mas o PL quer também acrescentar a condenação do TSE, o que tem reações de pessoas que não querem. Aí reside o problema maior.”
Divisão entre partidos e resistência do governo
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O governo federal, por sua vez, articula para barrar a anistia. Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, disse:
“O governo está olhando partido por partido. Seria uma provocação meio infantil depois de o Supremo dizer que é inconstitucional. Esse desespero é só da base bolsonarista. Não acredito que uma parcela grande desses partidos de centro entre em uma aventura como essa.”
A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) reuniu ministros do Centrão para reforçar a mobilização contra a votação. Além disso, o Planalto tenta pautar medidas econômicas, como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, em contraponto à agenda da oposição.
Cenário antecipado para 2026
A disputa pela anistia e pela sucessão de Jair Bolsonaro expõe a antecipação da campanha presidencial de 2026. Enquanto uma ala do Centrão trabalha para consolidar Tarcísio de Freitas como alternativa viável, o PL insiste em manter o protagonismo do ex-presidente e sua família.
Nesse embate, a direita brasileira entra em um novo ciclo de negociações, dividido entre fidelidade ao bolsonarismo e a busca por um candidato competitivo fora do núcleo familiar de Jair Bolsonaro.