A quebra do celular do coronel Lima, operador de Michel Temer há décadas, traz a prova que pode resultar na terceira denúncia por corrupção contra o ocupante da Presidência da República; numa mensagem, Lima informa a Temer que "transmiti o recado", numa referência ao empresário Gonçalo Torrealba, do grupo portuário Libra; este vinha tentando há meses uma audiência com Temer, que só foi obtida com a intermediação do coronel; depois disso, Temer renovou a concessão por vinte anos do grupo Libra, em Santos; antes do golpe, uma decisão da presidente legítima e honesta Dilma Rousseff impedia a renovação das concessões de empresas com dívidas junto à União – a do grupo Libra é de nada menos que R$ 2,8 bilhões; inquérito conduzido por Luis Roberto Barroso pode provocar a queda de Temer