Saiu a decisão da 4ª Vara da Justiça Federal que homologou o acordo celebrado entre o caseiro Francenildo dos Santos Costa, estopim da demissão de Antonio Palocci do Ministério da Fazenda, e a Caixa Econômica Federal. O alvará está pronto e se refere a um processo de danos morais, que corre desde 2006. Pelo acordo, Francenildo receberá R$ 950 mil.
A novela envolvendo o caseiro Francenildo começou em 2006, no governo Lula, quando ele teve seu sigilo bancário violado, depois de prestar depoimento na CPI dos Bingos. Ele havia afirmado, em depoimento, na comissão, ter visto o então ministro Antonio Palocci numa casa no Lago Sul, frequentada por lobistas, empresários e prostitutas, e palco da partilha de propinas.
A conta de Francenildo na CEF havia recebido, à época, R$ 38,6 mil. Aliados de Palocci se referiram a esse dinheiro como um pagamento para que ele incriminasse o ministro na CPI. Francenildo provou que o dinheiro vinha de seu suposto pai biológico, um empresário piauiense, que não queria assumir a paternidade. A mãe de Francenildo e o empresário apresentaram as provas da história. Assim, o presidente da CEF à época colocou o cargo à disposição e Lula não teve alternativa, senão demitir o ministro da Fazenda. Hoje, Palocci continua preso, por causa da condenação na Lava-Jato. E Francenildo, muito perto de receber uma bolada.
A conta de Francenildo na CEF havia recebido, à época, R$ 38,6 mil. Aliados de Palocci se referiram a esse dinheiro como um pagamento para que ele incriminasse o ministro na CPI. Francenildo provou que o dinheiro vinha de seu suposto pai biológico, um empresário piauiense, que não queria assumir a paternidade. A mãe de Francenildo e o empresário apresentaram as provas da história. Assim, o presidente da CEF à época colocou o cargo à disposição e Lula não teve alternativa, senão demitir o ministro da Fazenda. Hoje, Palocci continua preso, por causa da condenação na Lava-Jato. E Francenildo, muito perto de receber uma bolada.