array(31) {
["id"]=>
int(163603)
["title"]=>
string(97) "Cármen Lúcia garante urnas invioláveis ao lacrar sistemas para as eleições de outubro no TSE"
["content"]=>
string(7005) "O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou, nesta terça-feira (10), a assinatura e a lacração dos sistemas eleitorais para o pleito municipal de outubro. A etapa, basicamente, apresenta a versão final e blinda o código-fonte das urnas eletrônicas para que nenhuma mudança seja feita até a ida dos eleitores às urnas, em outubro.
“A importância desse momento é que se fecha aqui qualquer possibilidade de burlar a integridade do sistema. Essa integridade foi testada e a urna se mostra absolutamente segura”, declarou a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, que assinou o lacre dos sistemas.
Também assinaram digitalmente o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues; o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa; o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti; e uma representante indicada pelo partido Podemos.
O evento marcou o fim da etapa de desenvolvimento e inspeção dos sistemas eleitorais, como uma última oportunidade para que analistas da Justiça Eleitoral verificassem se os códigos-fonte estão íntegros e funcionais.
Os códigos-fonte das urnas ficaram públicos por quase um ano na sede do TSE, em Brasília (DF). Nesse período, cinco instituições conferiram o código que determina o funcionamento do sistema eletrônico de votação. Em 2023, apenas o partido União Brasil realizou a verificação, em 10 de novembro.
Já em 2024, outras quatro instituições conduziram a análise: a Sociedade Brasileira de Computação (nos dias 29 e 30 de janeiro), o Senado Federal (em 20 de fevereiro), a Controladoria-Geral da União (de 10 a 14 de junho) e o Ministério Público Federal (nos dias 5 e 6 de agosto).
Cármen Lúcia frisou que, nesse período, “o código-fonte foi apresentado para quem quisesse tentar burlar ou fraudar” o sistema eletrônico de votação, mas que a inviolabilidade da urna eletrônica foi comprovada após vários testes.
“O desassossego da vida pode ser buscado em outras instâncias. Nesta, nem adianta tentar plantar [dúvida] porque já foi várias vezes testado e de todos os exames feitos, se tem a proclamação verdadeira de inviolabilidade da urna, da segurança do processo eleitoral, da garantia a todos os cidadãos que eles são livres naquela cabine, [o cidadão é] o único responsável por seu voto e que cada município, cada Estado Brasileiro e o próprio Brasil dependem desse voto”, destacou a presidente do TSE.
Próximos passos
Esses sistemas, agora assinados digital e fisicamente, serão gravados em mídia não regravável, lacrados e armazenados em uma sala-cofre localizada no TSE. O ambiente é protegido contra incêndios, radiação e inundação e controlado 24 horas por dia por meio de câmeras.
Além disso, apenas pessoas autorizadas podem acessar o local. A mídia gravada servirá como uma espécie de matriz para todos os programas que serão instalados nos sistemas eletrônicos de votação, como a urna eletrônica.
Haverá, nos próximos dias, a geração de mídias para que os dados lacrados pelo TSE sejam replicados para inserção física nas urnas eletrônicas. O passo seguinte será uma cerimônia de preparação das urnas, em que as mídias replicadas a partir da matriz e enviadas a cada seção eleitoral serão inseridas nas urnas. Essa etapa é chamada de inseminação.
Depois da inseminação, em que os dados de eleitores e de candidatos serão inseridos, cada sistema eletrônico receberá um lacre físico para evitar violação. Esse lacre é fabricado pela Casa da Moeda e conta com mecanismos de segurança. Entre eles, uma propriedade química que impede violações.
Quando esse lacre é retirado, por exemplo, ainda que com cuidado, ele muda de aparência imediatamente, evitando que seja recolocado após a violação.
Uma última cerimônia permite a verificação pública da integridade e autenticidade dos sistemas utilizados na transmissão dos boletins de urna e totalização dos votos. Essa fase será no dia 6 de outubro, após a ida dos eleitores às urnas em primeiro turno.
Nas eleições municipais deste ano, cerca de 156 milhões de eleitores irão às urnas para escolher prefeitos e vices, em chapa única, e vereadores. São 460 mil candidatos distribuídos em 5.569 cidades do país. O primeiro turno será em 6 de outubro e o segundo, em 27 de outubro.
"
["author"]=>
string(26) " Lucyenne Landim / O TEMPO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(619058)
["filename"]=>
string(16) "lucinhalacra.jpg"
["size"]=>
string(5) "75072"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(18) "politicaa/internn/"
}
["image_caption"]=>
string(152) "Cármen Lúcia representou a assinatura da Justiça Eleitoral na lacração dos sistemas que serão usados no pleito de 2024Foto: Alejandro Zambrana/TSE"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(229) "Os sistemas que permitirão o funcionamento dos meios eletrônicos de votação foram lacrados em uma cerimônia nesta terça-feira (10), na sede do TSE em Brasília
"
["author_slug"]=>
string(23) "lucyenne-landim-o-tempo"
["views"]=>
int(49)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(92) "carmen-lucia-garante-urnas-inviolaveis-ao-lacrar-sistemas-para-as-eleicoes-de-outubro-no-tse"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-09-10 14:45:51.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-09-10 22:40:53.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-09-10T14:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(34) "politicaa/internn/lucinhalacra.jpg"
}
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou, nesta terça-feira (10), a assinatura e a lacração dos sistemas eleitorais para o pleito municipal de outubro. A etapa, basicamente, apresenta a versão final e blinda o código-fonte das urnas eletrônicas para que nenhuma mudança seja feita até a ida dos eleitores às urnas, em outubro.
“A importância desse momento é que se fecha aqui qualquer possibilidade de burlar a integridade do sistema. Essa integridade foi testada e a urna se mostra absolutamente segura”, declarou a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, que assinou o lacre dos sistemas.
Também assinaram digitalmente o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues; o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa; o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti; e uma representante indicada pelo partido Podemos.
O evento marcou o fim da etapa de desenvolvimento e inspeção dos sistemas eleitorais, como uma última oportunidade para que analistas da Justiça Eleitoral verificassem se os códigos-fonte estão íntegros e funcionais.
Os códigos-fonte das urnas ficaram públicos por quase um ano na sede do TSE, em Brasília (DF). Nesse período, cinco instituições conferiram o código que determina o funcionamento do sistema eletrônico de votação. Em 2023, apenas o partido União Brasil realizou a verificação, em 10 de novembro.
Já em 2024, outras quatro instituições conduziram a análise: a Sociedade Brasileira de Computação (nos dias 29 e 30 de janeiro), o Senado Federal (em 20 de fevereiro), a Controladoria-Geral da União (de 10 a 14 de junho) e o Ministério Público Federal (nos dias 5 e 6 de agosto).
Cármen Lúcia frisou que, nesse período, “o código-fonte foi apresentado para quem quisesse tentar burlar ou fraudar” o sistema eletrônico de votação, mas que a inviolabilidade da urna eletrônica foi comprovada após vários testes.
“O desassossego da vida pode ser buscado em outras instâncias. Nesta, nem adianta tentar plantar [dúvida] porque já foi várias vezes testado e de todos os exames feitos, se tem a proclamação verdadeira de inviolabilidade da urna, da segurança do processo eleitoral, da garantia a todos os cidadãos que eles são livres naquela cabine, [o cidadão é] o único responsável por seu voto e que cada município, cada Estado Brasileiro e o próprio Brasil dependem desse voto”, destacou a presidente do TSE.
Próximos passos
Esses sistemas, agora assinados digital e fisicamente, serão gravados em mídia não regravável, lacrados e armazenados em uma sala-cofre localizada no TSE. O ambiente é protegido contra incêndios, radiação e inundação e controlado 24 horas por dia por meio de câmeras.
Além disso, apenas pessoas autorizadas podem acessar o local. A mídia gravada servirá como uma espécie de matriz para todos os programas que serão instalados nos sistemas eletrônicos de votação, como a urna eletrônica.
Haverá, nos próximos dias, a geração de mídias para que os dados lacrados pelo TSE sejam replicados para inserção física nas urnas eletrônicas. O passo seguinte será uma cerimônia de preparação das urnas, em que as mídias replicadas a partir da matriz e enviadas a cada seção eleitoral serão inseridas nas urnas. Essa etapa é chamada de inseminação.
Depois da inseminação, em que os dados de eleitores e de candidatos serão inseridos, cada sistema eletrônico receberá um lacre físico para evitar violação. Esse lacre é fabricado pela Casa da Moeda e conta com mecanismos de segurança. Entre eles, uma propriedade química que impede violações.
Quando esse lacre é retirado, por exemplo, ainda que com cuidado, ele muda de aparência imediatamente, evitando que seja recolocado após a violação.
Uma última cerimônia permite a verificação pública da integridade e autenticidade dos sistemas utilizados na transmissão dos boletins de urna e totalização dos votos. Essa fase será no dia 6 de outubro, após a ida dos eleitores às urnas em primeiro turno.
Nas eleições municipais deste ano, cerca de 156 milhões de eleitores irão às urnas para escolher prefeitos e vices, em chapa única, e vereadores. São 460 mil candidatos distribuídos em 5.569 cidades do país. O primeiro turno será em 6 de outubro e o segundo, em 27 de outubro.