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string(60) " Candidatura de Carlos Viana agita a cena eleitoral em Minas"
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As cartas estão na mesa e os mineiros já conseguem ver, com mais clareza, o desenho da disputa estadual para as eleições deste ano. As peças do tabuleiro foram melhor posicionadas nesta terça-feira (2), após o senador Carlos Viana confirmar que vai disputar o governo de Minas pelo PL, e com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.
A batida do martelo do presidente para subir no palanque de Viana mexe com o cenário eleitoral, abrindo a possibilidade de um segundo turno no Estado, na avaliação do cientista político e professor do Ibmec Adriano Cerqueira.
Para ele, a manobra de Bolsonaro – que por muito tempo esperou um posicionamento do governador Romeu Zema (Novo) – dará mais tempo para Alexandre Kalil (PSD) tentar vincular sua figura à do ex-presidente Lula (PT).
“Carlos Viana pode tirar votos de Zema e possibilitar um segundo turno entre o governador e Alexandre Kalil. Contudo, em um segundo turno, a tendência hoje é a de que os votos de Carlos Viana acabem retornando para Zema”, avalia o professor.
A vantagem do governador estaria baseada em uma boa avaliação do governo e no volume de partidos aliados a ele. No entanto, tendo o Novo um candidato próprio à Presidência da República – Felipe D’Ávila –, o líder do Executivo mineiro terá que seguir sem um apoio nacional de força, como Kalil tem em Lula e Viana em Bolsonaro.
“A radicalização (nacional) é o ‘bote salva-vidas’ do Kalil”, diz o cientista político. Zema, por outro lado, termina a fase de organização da campanha em uma situação mais delicada do que gostaria.
“Zema tem feito o jogo da prudência. Ele quer evitar ao máximo aderir à polarização nacional, e vencer no primeiro turno seria melhor para o governador”, ressalta Adriano Cerqueira.
Times montados
Representante do bolsonarismo em Minas, Carlos Viana levará junto o deputado estadual Cleitinho (PSC), que vai se lançar ao Senado. A decisão acabou rifando a candidatura do ex-ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PL). A vaga de vice-governador na chapa deve ficar com o União Brasil, mas o nome ainda não foi apresentado. A chapa também contará com o Republicanos.
Já o Novo deve fechar uma “chapa pura” com Mateus Simões como vice de Zema, após a desistência, na segunda-feira (1º), do jornalista Eduardo Costa (Cidadania). No palanque de reeleição do governador ainda irá o deputado Marcelo Aro (PP), como candidato ao Senado.
Apesar de a convenção do PSDB/Cidadania estar marcada para sexta-feira (5), último dia para as definições nos partidos, a candidatura de Marcus Pestana já está endossada pela direção da legenda e conta com o apoio do presidenciável pelo PDT Ciro Gomes.
Apoios
Até o momento, Zema deve contar com um leque amplo de partidos aliados, muito diferente do que ocorreu em sua primeira eleição ao Palácio Tiradentes, quando o Novo saiu sozinho para a campanha.
O Novo diz que só vai anunciar o arco completo de alianças após o registro das chapas, porém, os partidos Agir, Avante, Podemos, Patriota, Solidariedade, PMN, PRTB, MDB e PP já indicaram apoio à reeleição do governador.
Além disso:
Na chapa formada pelo PSD/PT, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) segue ao lado de André Quintão (PT) como vice e Alexandre Silveira (PSD) como candidato a senador. Do lado da chapa de apoio ao presidente Lula, devem correr PSD, PT, PCdoB, PV e PSB.
Por fora das grandes candidaturas, correm nomes com menor apoio partidário: Vanessa Portugal (PSTU), Renata Regina (PCB), Lorene Figueiredo (PSOL e Rede), Cabo Paulo Tristão (PMB), Indira Xavier (UP) e Lourdes Francisco (PCO).
Cassação
O Tribunal Regional de Minas Gerais (TRE-MG) decidiu, nesta terça-feira (2), pela cassação dos mandatos dos parlamentares do Avante eleitos nas eleições de 2018, em Minas Gerais. O TRE-MG considerou que ocorreu fraude no preenchimento da cota feminina e anulou todos os votos recebidos por candidatos do partido. Um dos atingidos é o deputado federal e pré-candidato à Presidência da República pelo partido, André Janones. O Judiciário atendeu ao pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) de Minas que denunciou o partido por fraude no registro de candidaturas. Segundo as investigações, havia ausência de atos de campanha dessas mulheres lançadas nas eleições daquele ano.
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A batida do martelo do presidente para subir no palanque de Viana mexe com o cenário eleitoral, abrindo a possibilidade de um segundo turno no Estado, na avaliação do cientista político e professor do Ibmec Adriano Cerqueira.
Para ele, a manobra de Bolsonaro – que por muito tempo esperou um posicionamento do governador Romeu Zema (Novo) – dará mais tempo para Alexandre Kalil (PSD) tentar vincular sua figura à do ex-presidente Lula (PT).
“Carlos Viana pode tirar votos de Zema e possibilitar um segundo turno entre o governador e Alexandre Kalil. Contudo, em um segundo turno, a tendência hoje é a de que os votos de Carlos Viana acabem retornando para Zema”, avalia o professor.
A vantagem do governador estaria baseada em uma boa avaliação do governo e no volume de partidos aliados a ele. No entanto, tendo o Novo um candidato próprio à Presidência da República – Felipe D’Ávila –, o líder do Executivo mineiro terá que seguir sem um apoio nacional de força, como Kalil tem em Lula e Viana em Bolsonaro.
“A radicalização (nacional) é o ‘bote salva-vidas’ do Kalil”, diz o cientista político. Zema, por outro lado, termina a fase de organização da campanha em uma situação mais delicada do que gostaria.
“Zema tem feito o jogo da prudência. Ele quer evitar ao máximo aderir à polarização nacional, e vencer no primeiro turno seria melhor para o governador”, ressalta Adriano Cerqueira.
Times montados
Representante do bolsonarismo em Minas, Carlos Viana levará junto o deputado estadual Cleitinho (PSC), que vai se lançar ao Senado. A decisão acabou rifando a candidatura do ex-ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PL). A vaga de vice-governador na chapa deve ficar com o União Brasil, mas o nome ainda não foi apresentado. A chapa também contará com o Republicanos.
Já o Novo deve fechar uma “chapa pura” com Mateus Simões como vice de Zema, após a desistência, na segunda-feira (1º), do jornalista Eduardo Costa (Cidadania). No palanque de reeleição do governador ainda irá o deputado Marcelo Aro (PP), como candidato ao Senado.
Apesar de a convenção do PSDB/Cidadania estar marcada para sexta-feira (5), último dia para as definições nos partidos, a candidatura de Marcus Pestana já está endossada pela direção da legenda e conta com o apoio do presidenciável pelo PDT Ciro Gomes.
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Até o momento, Zema deve contar com um leque amplo de partidos aliados, muito diferente do que ocorreu em sua primeira eleição ao Palácio Tiradentes, quando o Novo saiu sozinho para a campanha.
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Na chapa formada pelo PSD/PT, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) segue ao lado de André Quintão (PT) como vice e Alexandre Silveira (PSD) como candidato a senador. Do lado da chapa de apoio ao presidente Lula, devem correr PSD, PT, PCdoB, PV e PSB.
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Cassação
O Tribunal Regional de Minas Gerais (TRE-MG) decidiu, nesta terça-feira (2), pela cassação dos mandatos dos parlamentares do Avante eleitos nas eleições de 2018, em Minas Gerais. O TRE-MG considerou que ocorreu fraude no preenchimento da cota feminina e anulou todos os votos recebidos por candidatos do partido. Um dos atingidos é o deputado federal e pré-candidato à Presidência da República pelo partido, André Janones. O Judiciário atendeu ao pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) de Minas que denunciou o partido por fraude no registro de candidaturas. Segundo as investigações, havia ausência de atos de campanha dessas mulheres lançadas nas eleições daquele ano.