array(31) {
["id"]=>
int(155072)
["title"]=>
string(62) "Câmara aprova taxação das offshores e dos fundos exclusivos"
["content"]=>
string(3849) "PAUTA ECONÔMICA
A Câmara dos Deputados aprovou, por 323 votos a 119, o projeto de lei que define novas regras para a taxação de aplicações financeiras no exterior, chamadas de offshores, e dos fundos exclusivos. Agora, o texto vai à análise do Senado.
A aprovação acontece após a demissão da presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, que vinha sendo uma demanda de partidos do centrão, sobretudo o PP. Quem assume o cargo é o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes, que foi indicado por Lira.
Lira e outros líderes do Centrão pressionavam, desde julho, o governo pela troca na presidência do banco estatal. Parlamentares estavam insatisfeitos com a demora de Lula para realizar a mudança e acomodar o bloco partidário mais poderoso do parlamento em um novo cargo.
Segundo o projeto aprovado, ficariam livres de taxação offshores com rendimentos de até R$ 6 mil. Aquelas entre R$ 6 mil e R$ 50 mil seriam tributadas em 15% sobre a parcela anual de rendimentos, enquanto os que ultrapassarem R$ 50 ml seriam taxados em 22,5%. Esta é a alíquota máxima que já incide sobre aplicações financeiras de curto prazo dentro do Brasil.
Caso seja sancionada, a norma entra em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2024.
O Ministério da Fazenda prevê um aumento de arrecadação na ordem de R$ 7,05 bilhões em 2024, R$ 6,75 bilhões em 2025 e R$ 7,13 bilhões para 2026. Dados do governo apontam que hoje, mais de R$ 1 trilhão estão no exterior sob a forma de offshores.
O relator, o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), incluiu no texto a tributação dos rendimentos de fundos exclusivos ou fechados, também conhecidos como fundos dos “super-ricos”.
A versão original do texto previa a cobrança de alíquotas de 15% sobre esses rendimentos, duas vezes ao ano, o chamado “come-cotas”. Porém, o relator pretende reduzir para 8%, argumentando que uma taxação considerada excessiva pode afastar os fundos exclusivos do país.
Dados do governo apontam que hoje, há 2,5 mil brasileiros com recursos aplicados nesses fundos, que acumulam R$ 756,8 bilhões. Eles correspondem a 12,3% dos fundos no país.
O objetivo das duas medidas é compensar a perda de arrecadação gerada pelo aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda sobre Pessoa Física, que valerá também a partir do ano que vem.
"
["author"]=>
string(25) "Levy Guimarães / O TEMPO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(609093)
["filename"]=>
string(17) "camararicicos.jpg"
["size"]=>
string(6) "173643"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(20) "politicaa/isportess/"
}
["image_caption"]=>
string(79) "Plenário da Câmara dos Deputados — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(132) "Governo Lula conta com o projeto para ampliar a arrecadação; próximo passo é o Senado
"
["author_slug"]=>
string(22) "levy-guimaraes-o-tempo"
["views"]=>
int(82)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(59) "camara-aprova-taxacao-das-offshores-e-dos-fundos-exclusivos"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-10-25 21:34:27.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-10-25 21:34:27.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-10-25T21:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(37) "politicaa/isportess/camararicicos.jpg"
}
PAUTA ECONÔMICA
A Câmara dos Deputados aprovou, por 323 votos a 119, o projeto de lei que define novas regras para a taxação de aplicações financeiras no exterior, chamadas de offshores, e dos fundos exclusivos. Agora, o texto vai à análise do Senado.
A aprovação acontece após a demissão da presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, que vinha sendo uma demanda de partidos do centrão, sobretudo o PP. Quem assume o cargo é o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes, que foi indicado por Lira.
Lira e outros líderes do Centrão pressionavam, desde julho, o governo pela troca na presidência do banco estatal. Parlamentares estavam insatisfeitos com a demora de Lula para realizar a mudança e acomodar o bloco partidário mais poderoso do parlamento em um novo cargo.
Segundo o projeto aprovado, ficariam livres de taxação offshores com rendimentos de até R$ 6 mil. Aquelas entre R$ 6 mil e R$ 50 mil seriam tributadas em 15% sobre a parcela anual de rendimentos, enquanto os que ultrapassarem R$ 50 ml seriam taxados em 22,5%. Esta é a alíquota máxima que já incide sobre aplicações financeiras de curto prazo dentro do Brasil.
Caso seja sancionada, a norma entra em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2024.
O Ministério da Fazenda prevê um aumento de arrecadação na ordem de R$ 7,05 bilhões em 2024, R$ 6,75 bilhões em 2025 e R$ 7,13 bilhões para 2026. Dados do governo apontam que hoje, mais de R$ 1 trilhão estão no exterior sob a forma de offshores.
O relator, o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), incluiu no texto a tributação dos rendimentos de fundos exclusivos ou fechados, também conhecidos como fundos dos “super-ricos”.
A versão original do texto previa a cobrança de alíquotas de 15% sobre esses rendimentos, duas vezes ao ano, o chamado “come-cotas”. Porém, o relator pretende reduzir para 8%, argumentando que uma taxação considerada excessiva pode afastar os fundos exclusivos do país.
Dados do governo apontam que hoje, há 2,5 mil brasileiros com recursos aplicados nesses fundos, que acumulam R$ 756,8 bilhões. Eles correspondem a 12,3% dos fundos no país.
O objetivo das duas medidas é compensar a perda de arrecadação gerada pelo aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda sobre Pessoa Física, que valerá também a partir do ano que vem.