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O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal Anderson Torres seguirá preso por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A medida deixou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assustado. De acordo com o blog do Josias de Souza, no portal Uol, o ex-presidente disse a pessoas próximas que Moraes busca prolongar o "suplício" de Torres com o objetivo de forçar o seu ex-ministro a depor contra ele nos inquéritos de 8 de janeiro.
A defesa do aliado de Bolsonaro formulou um pedido de liberdade. Contudo, Alexandre Moraes argumentou que há "fortes indícios" de que Torres tem relação com a "minuta do golpe", documento apreendido pela Polícia Federal durante uma operação que tinha como objetivo instaurar um estado de defesa e reverter o resultado do segundo turno das eleições, na qual Bolsonaro saiu derrotado para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Moraes também citou a série de operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com o objetivo de atrasar ou impedir que eleitores fossem votar no segundo turno das eleições. O caso ocorreu enquanto Torres ocupava o cargo de ministro na gestão Bolsonaro.
A PF descobriu que, por ordem de Torres, foi realizado um mapeamento, entre o primeiro e o segundo turno do pleito, para saber as cidades em que o petista recebeu mais votos. Esse estudo foi usado para realizar os bloqueios pela PRF principalmente na região Nordeste.
Inicialmente, o governo Bolsonaro havia direcionado R$ 3,6 milhões para as operações da polícia rodoviária nos dois turnos, mas, no final, foram gastos R$ 7 milhões, muito graças às operações feitas no segundo turno.
O breve período em que Torres esteve à frente da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal também foi citado na decisão. O ministro do STF disse que o ex-ministro teve uma "conduta omissiva" em relação aos acampamentos levantados por apoiadores de Bolsonaro em frente ao Quartel-General do Exército, o que culminou nos ataques terroristas de 8 de janeiro.
Anderson Torres vai prestar um novo depoimento nesta segunda-feira (24/4) na Polícia Federal, por ordem de Alexandre de Moraes, mas, desta vez, ele estará como "declarante" em vez de "investigado". Bolsonaro também será ouvido pela PF, mas na quarta-feira (26/4).
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O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal Anderson Torres seguirá preso por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A medida deixou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assustado. De acordo com o blog do Josias de Souza, no portal Uol, o ex-presidente disse a pessoas próximas que Moraes busca prolongar o "suplício" de Torres com o objetivo de forçar o seu ex-ministro a depor contra ele nos inquéritos de 8 de janeiro.
A defesa do aliado de Bolsonaro formulou um pedido de liberdade. Contudo, Alexandre Moraes argumentou que há "fortes indícios" de que Torres tem relação com a "minuta do golpe", documento apreendido pela Polícia Federal durante uma operação que tinha como objetivo instaurar um estado de defesa e reverter o resultado do segundo turno das eleições, na qual Bolsonaro saiu derrotado para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Moraes também citou a série de operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com o objetivo de atrasar ou impedir que eleitores fossem votar no segundo turno das eleições. O caso ocorreu enquanto Torres ocupava o cargo de ministro na gestão Bolsonaro.
A PF descobriu que, por ordem de Torres, foi realizado um mapeamento, entre o primeiro e o segundo turno do pleito, para saber as cidades em que o petista recebeu mais votos. Esse estudo foi usado para realizar os bloqueios pela PRF principalmente na região Nordeste.
Inicialmente, o governo Bolsonaro havia direcionado R$ 3,6 milhões para as operações da polícia rodoviária nos dois turnos, mas, no final, foram gastos R$ 7 milhões, muito graças às operações feitas no segundo turno.
O breve período em que Torres esteve à frente da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal também foi citado na decisão. O ministro do STF disse que o ex-ministro teve uma "conduta omissiva" em relação aos acampamentos levantados por apoiadores de Bolsonaro em frente ao Quartel-General do Exército, o que culminou nos ataques terroristas de 8 de janeiro.
Anderson Torres vai prestar um novo depoimento nesta segunda-feira (24/4) na Polícia Federal, por ordem de Alexandre de Moraes, mas, desta vez, ele estará como "declarante" em vez de "investigado". Bolsonaro também será ouvido pela PF, mas na quarta-feira (26/4).