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Enquanto a quantidade de mortes pelo novo coronavírus cresce diariamente no Brasil, com a quantidade de óbitos tendo chegado a 92 nesta sexta-feira (27/3), o presidente Jair Bolsonaro não se mostrou combalido pelo diagnóstico da Covid-19 no país. Segundo ele, “o povo tem que ir pra rua trabalhar e deixar o vovô e a vovó em casa”, pois “o número de óbitos por pessoas abaixo de 40 anos é insignificante”.
“Será que uma pessoa, um jovem morreu na... Não sei aonde, qual o país, tenha 10 anos de idade... Uma pessoa não pode entrar em estatística. Ela podia ter outros problemas. É natural. Às vezes a pessoa já nasce com problema sério de saúde”, disse o presidente da República, em entrevista ao programa Brasil Urgente.
Durante a conversa com o apresentador José Luiz Datena, Bolsonaro apresentou os dados de quinta-feira (26/3) do Ministério da Saúde, quando a quantidade de mortes por Covid-19 era de 59. Ele destacou que não havia motivo para pânico entre jovens e adultos porque a doença é mais perigosa para os idosos. “Dos 59 mortos, a grande maioria, quase totalidade, é na parte de cima de 70 anos. De 70 a 79 anos, foram 20 pessoas. Entre 80 e 89 anos, 23 pessoas. E acima de 90 anos, cinco. Então, temos aqui 48 pessoas acima de 70 anos num universo de 59 (mortos)”, explicou.
“A realidade está aí e, para 90% da população, isso vai ser uma gripezinha ou nada. Nós vamos calcular 10% que vai ter algo um pouco mais grave, por assim dizer. É uma minoria, e naquele grupo de risco. E o que é o grupo de risco? Acima dos 60 anos”, acrescentou Bolsonaro.
Na sequência, ele pediu o fim do “clima de histeria, de pânico que levaram pra população”, e frisou: “quem pode trabalhar, tem que voltar a trabalhar”. “Não tô falando de agora. Tô falando isso desde o começo. Vamos tocar o barco. Nós, aqui, estamos fazendo a nossa parte, preparando leito de UTI, máscara, respirador, etc. Um montão de coisa pra que, se vier um número de infectados razoável, você tem como atendê-los. Agora, o Brasil não pode parar também, pensar só no coronavírus”, alertou o presidente.
Bolsonaro reclamou que a doença no país esteja sendo politizada. “Se você for ver, ninguém mais, quase ninguém tá morrendo de H1N1. Todo mundo é Covid-19, Covid-19. Quase todo mundo é isso. Parece que há intenção de potencializar isso pra falar: ‘Tá vendo? O que eu fiz, justificou. Morreram tantas pessoas. Se não tivesse feito, teria morrido cinco, dez, vinte vezes mais’. Então, o Brasil tem que voltar à normalidade imediatamente”, afirmou o chefe do Palácio do Planalto.
Novamente, ele criticou as medidas de isolamento social promovidas por alguns governadores pelo país e as classificou como “exageradas”. “Tá faltando consciência por parte de algumas autoridades para ter essa visão, essa virtude de, ao perceber que tá fazendo algo que foi além do esperado, voltar atrás”, comentou.
“Vamos trabalhar, o brasileiro quer trabalhar. Vamos deixar em casa o vovô e a vovó, tratar com o devido respeito. A gente tava decolando na economia. Criamos quase 1 milhão de empregos no ano passado, e agora perdemos. Perdemos por que? Porque alguns governadores estão agindo de forma açodada, fazendo concorrência. O vírus vai chegar, vai passar, infelizmente algumas mortes terão, paciência. E vamos tocar o barco, porque as consequências, depois dessas medidas equivocadas, vão ser muito mais danosas do que o próprio vírus”, reclamou o presidente.
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Durante a conversa com o apresentador José Luiz Datena, Bolsonaro apresentou os dados de quinta-feira (26/3) do Ministério da Saúde, quando a quantidade de mortes por Covid-19 era de 59. Ele destacou que não havia motivo para pânico entre jovens e adultos porque a doença é mais perigosa para os idosos. “Dos 59 mortos, a grande maioria, quase totalidade, é na parte de cima de 70 anos. De 70 a 79 anos, foram 20 pessoas. Entre 80 e 89 anos, 23 pessoas. E acima de 90 anos, cinco. Então, temos aqui 48 pessoas acima de 70 anos num universo de 59 (mortos)”, explicou.
“A realidade está aí e, para 90% da população, isso vai ser uma gripezinha ou nada. Nós vamos calcular 10% que vai ter algo um pouco mais grave, por assim dizer. É uma minoria, e naquele grupo de risco. E o que é o grupo de risco? Acima dos 60 anos”, acrescentou Bolsonaro.
Na sequência, ele pediu o fim do “clima de histeria, de pânico que levaram pra população”, e frisou: “quem pode trabalhar, tem que voltar a trabalhar”. “Não tô falando de agora. Tô falando isso desde o começo. Vamos tocar o barco. Nós, aqui, estamos fazendo a nossa parte, preparando leito de UTI, máscara, respirador, etc. Um montão de coisa pra que, se vier um número de infectados razoável, você tem como atendê-los. Agora, o Brasil não pode parar também, pensar só no coronavírus”, alertou o presidente.
Bolsonaro reclamou que a doença no país esteja sendo politizada. “Se você for ver, ninguém mais, quase ninguém tá morrendo de H1N1. Todo mundo é Covid-19, Covid-19. Quase todo mundo é isso. Parece que há intenção de potencializar isso pra falar: ‘Tá vendo? O que eu fiz, justificou. Morreram tantas pessoas. Se não tivesse feito, teria morrido cinco, dez, vinte vezes mais’. Então, o Brasil tem que voltar à normalidade imediatamente”, afirmou o chefe do Palácio do Planalto.
Novamente, ele criticou as medidas de isolamento social promovidas por alguns governadores pelo país e as classificou como “exageradas”. “Tá faltando consciência por parte de algumas autoridades para ter essa visão, essa virtude de, ao perceber que tá fazendo algo que foi além do esperado, voltar atrás”, comentou.
“Vamos trabalhar, o brasileiro quer trabalhar. Vamos deixar em casa o vovô e a vovó, tratar com o devido respeito. A gente tava decolando na economia. Criamos quase 1 milhão de empregos no ano passado, e agora perdemos. Perdemos por que? Porque alguns governadores estão agindo de forma açodada, fazendo concorrência. O vírus vai chegar, vai passar, infelizmente algumas mortes terão, paciência. E vamos tocar o barco, porque as consequências, depois dessas medidas equivocadas, vão ser muito mais danosas do que o próprio vírus”, reclamou o presidente.