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Em articulações conduzidas longe da agenda pública, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, tem discutido detalhes sensíveis sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, prevista para ocorrer em algum momento da próxima semana, segundo revelado pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
De acordo com o colunista, uma dessas conversas ocorreu na noite da última segunda-feira (17/11), em uma reunião reservada com o comandante do Exército, general Tomás Paiva. O encontro contou também com a presença do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
De acordo com Jardim, Paiva evitou emitir opinião sobre qual regime prisional Moraes deveria determinar a Bolsonaro, algo que, pelas regras institucionais, não caberia à cúpula militar. Ainda assim, o comandante ponderou que o envio do ex-presidente ao Complexo Penitenciário da Papuda poderia ser interpretado como uma medida excessiva, considerando sua condição de ex-chefe de Estado.
Na mesma linha, Paiva colocou sobre a mesa alternativas em instalações militares pelo país, caso Moraes opte por determinar o cumprimento da pena em regime fechado. As sugestões foram apresentadas como opções logísticas e de segurança.
Moraes, segundo o relato, não sinalizou concordância nem rejeição à proposta do comandante. O ministro mantém sigilo absoluto sobre os detalhes da decisão e sobre o momento exato em que a ordem de prisão será executada, afirma Jardim.
O destino de Bolsonaro, porém, será definido por Moraes acontecerá quando o Supremo determinar o trânsito em julgado do processo, ou seja, quando se esgotarem os recursos da defesa, o que deve ocorrer em breve. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar atualmente.
Bolsonaro foi considerado pelo STF como líder de uma organização criminosa, com militares, policiais e aliados, que atuou para impedir a transição de poder após as eleições de 2022, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e acabou condenado a 27 anos e três meses de prisão.
Os ministros do Supremo consideraram o ex-presidente culpado de cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
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De acordo com o colunista, uma dessas conversas ocorreu na noite da última segunda-feira (17/11), em uma reunião reservada com o comandante do Exército, general Tomás Paiva. O encontro contou também com a presença do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
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