O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (27/08) que o "câncer" chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que é preciso colocar um "ponto final". A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada e faz referência ao corregedor-geral do Tribunal, Luis Felipe Salomão que suspendeu o repasse da monetização de canais que propagam desinformação sobre o sistema eleitoral.

"Não sou machão, não sou o único certo. Agora, do outro lado não pode um ou dois caras estragarem a democracia do Brasil. Começar a prender na base do canetaço, bloquear redes sociais. E agora o câncer já foi lá para TSE, lá tem um cara também que manda desmonetizar as coisas.Tem que botar um ponto final nisso. E isso é dentro das quatro linhas", alegou.
 
No último dia 25, o mandatário postou o trecho de um vídeo de uma live datada de abril nas redes sociais. Na publicação, o presidente afirmou saber onde está o "câncer do Brasil" e relatou que "sabe o que tem que fazer". Ele destacou ainda que "há como ganhar essa guerra", caso a população esteja munida de informação.

Embora não tenha citado nomes, a postagem ocorreu horas depois do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco ter rejeitado o pedido de impeachment do chefe do Executivo contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e foi vista como uma resposta indireta aos poderes.