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BRASÍLIA - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o hospital DF Star, em Brasília, por volta de 14h deste domingo (14/9) após passar por um procedimento para a retirada de lesões na pele. Esta foi a primeira vez que Bolsonaro saiu de sua casa, onde cumpre prisão domiciliar, após a condenação por tentativa de golpe de Estado.
Um boletim médico divulgado após a alta informou que, além da retirada das lesões, Bolsonaro fez exames laboratoriais e de imagem que evidenciaram um quadro de anemia e mostraram um residual de pneumonia recente.
“Os exames laboratoriais evidenciaram quadro de anemia por deficiência de ferro e a tomografia de tórax mostrou imagem residual de pneumonia recente por broncoaspiração. [...] Recebeu reposição de ferro por via endovenosa”, diz o comunicado.
Já o procedimento cirúrgico na pele foi realizado com anestesia local e sedação, e transcorreu sem intercorrências. Foi realizada a exerése marginal, ou seja, com incisão ao redor do tumor, de oito lesões localizadas no tronco e no membro superior direito. “Nos próximos dias, será disponibilizado o resultado anatomo-patológico das lesões da pele para definição diagnóstica e avaliação de necessidade de complementação terapêutica”, acrescenta o boletim.
O comunicado informa ainda que Bolsonaro recebeu alta hospitalar e deve seguir com tratamento para hipertensão arterial, refluxo gastro-esofágico e medidas preventivas de broncoaspiração.
Sob escolta policial, Bolsonaro chegou ao local por volta de 8h deste domingo, e a intervenção na pele estava prevista para começar às 10h de forma ambulatorial, ou seja, sem a necessidade de internação. Acompanhado de dois de seus filhos, os vereadores Carlos Bolsonaro e Jair Renan, ele entrou pela portaria externa e foi recepcionado por apoiadores, mas não proferiu qualquer manifestação.
A ida do ex-presidente ao hospital foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes após pedido da defesa. Os advogados do ex-presidente terão, agora, 48 horas para apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um atestado de comparecimento ao hospital, com a data e os horários dos atendimentos.
Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF na última quinta-feira (11/9) por liderar a trama golpista após as eleições de 2022. A pena aplicada ao ex-presidente foi de 27 anos e três meses de prisão, em regime inicial fechado, pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
Além da prisão, o ex-presidente foi condenado ao pagamento de 124 dias-multa, sendo fixado a dois salários mínimos vigente à época do fato e atualizado até o pagamento total do valor, equivalente hoje a R$ 376.464,00.
Depois da condenação, a defesa de Bolsonaro criticou a sentença e prometeu recorrer a Cortes internacionais. "A defesa entende que as penas fixadas são absurdamente excessivas e desproporcionais e, após analisar os termos do acórdão, ajuizará os recursos cabíveis, inclusive no âmbito internacional", informaram os advogados.
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Um boletim médico divulgado após a alta informou que, além da retirada das lesões, Bolsonaro fez exames laboratoriais e de imagem que evidenciaram um quadro de anemia e mostraram um residual de pneumonia recente.
“Os exames laboratoriais evidenciaram quadro de anemia por deficiência de ferro e a tomografia de tórax mostrou imagem residual de pneumonia recente por broncoaspiração. [...] Recebeu reposição de ferro por via endovenosa”, diz o comunicado.
Já o procedimento cirúrgico na pele foi realizado com anestesia local e sedação, e transcorreu sem intercorrências. Foi realizada a exerése marginal, ou seja, com incisão ao redor do tumor, de oito lesões localizadas no tronco e no membro superior direito. “Nos próximos dias, será disponibilizado o resultado anatomo-patológico das lesões da pele para definição diagnóstica e avaliação de necessidade de complementação terapêutica”, acrescenta o boletim.
O comunicado informa ainda que Bolsonaro recebeu alta hospitalar e deve seguir com tratamento para hipertensão arterial, refluxo gastro-esofágico e medidas preventivas de broncoaspiração.
Sob escolta policial, Bolsonaro chegou ao local por volta de 8h deste domingo, e a intervenção na pele estava prevista para começar às 10h de forma ambulatorial, ou seja, sem a necessidade de internação. Acompanhado de dois de seus filhos, os vereadores Carlos Bolsonaro e Jair Renan, ele entrou pela portaria externa e foi recepcionado por apoiadores, mas não proferiu qualquer manifestação.
A ida do ex-presidente ao hospital foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes após pedido da defesa. Os advogados do ex-presidente terão, agora, 48 horas para apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um atestado de comparecimento ao hospital, com a data e os horários dos atendimentos.
Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF na última quinta-feira (11/9) por liderar a trama golpista após as eleições de 2022. A pena aplicada ao ex-presidente foi de 27 anos e três meses de prisão, em regime inicial fechado, pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
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