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A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou na noite desta terça-feira (13), na prestação de contas parciais, o gasto de R$ 30 mil com os atos do 7 de Setembro em Brasília e no Rio de Janeiro. Segundo a Folha de S.Paulo, os custos da campanha do presidente se resumiram a R$ 22 mil para captação de imagens dos eventos e R$ 7,9 mil para locação de 300 grades no Rio.
Tanto em Brasília quanto na capital fluminense, os desfiles cívicos-militares foram sucedidos por atos de tom eleitoral e comício. Em Brasília, o chefe do Executivo discursou de cima de um carro de som patrocinado por apoiadores do agronegócio. Na data, Bolsonaro voltou a acenar à base eleitoral ao repetir defesa contra o aborto, a legalização das drogas e ideologia de gênero. Também destacou a queda no preço da gasolina, melhoras na economia e programas sociais como o aumento do Auxílio Brasil, além de atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Correio consultou o site de divulgação dos dados eleitorais do TSE, mas, até o momento, os números relacionados à declaração de gastos parciais do PL não haviam sido atualizados. O prazo para tornar público as prestações de contas parciais termina nesta quinta-feira (15). A reportagem também tentou contato com a assessoria de campanha e ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.
Em decisão no último dia 13, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiram o presidente de usar imagens das comemorações do bicentenário da Independência do Brasil em propagandas eleitorais.
No último dia 8, durante transmissão de live por meio das redes sociais, o presidente disse que "houve separação clara" entre atos cívicos e políticos nas comemorações do 7 de Setembro e negou abuso de poder.
"O que é abuso de poder? Não gastei um centavo, paguei todas as minhas despesas, houve uma separação clara entre o ato cívico-militar e o ato do lado de fora, meu Deus do céu. É perder tempo", disse na ocasião. Em outro trecho, citou ter convidado os ministros do Supremo e que "eles poderiam ter comparecido, sem problema nenhum".
Doações
O PL tem se mostrado preocupado com a baixa arrecadação de doações até o momento. Os coordenadores de campanha também foram obrigados a devolver R$ 24,7 mil, enviados por nove doadores diferentes, por inconsistências nos dados. Até o momento, Bolsonaro já recebeu R$ 21 milhões em doações, sendo que pouco mais metade do valor saiu do repasse do fundo eleitoral do PL. Lula já atingiu a marca de R$ 88,3 milhões.
Ontem, o senador Flávio Bolsonaro (PL) foi às redes sociais para pedir doações via Pix para a campanha do pai, que tenta a reeleição.
"Informo que doação de qualquer valor é bem-vinda, desde que seja do seu coração. E, sim, estamos precisando", escreveu. "Surgiu espontaneamente uma campanha de doação de R$ 1,00 para a campanha do Presidente Bolsonaro (assim como há outra de R$ 1.022,00 de produtores rurais). Informo que doação de qualquer valor é bem-vinda, desde que seja do seu coração. E, sim, estamos precisando."
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No último dia 8, durante transmissão de live por meio das redes sociais, o presidente disse que "houve separação clara" entre atos cívicos e políticos nas comemorações do 7 de Setembro e negou abuso de poder.
"O que é abuso de poder? Não gastei um centavo, paguei todas as minhas despesas, houve uma separação clara entre o ato cívico-militar e o ato do lado de fora, meu Deus do céu. É perder tempo", disse na ocasião. Em outro trecho, citou ter convidado os ministros do Supremo e que "eles poderiam ter comparecido, sem problema nenhum".
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