Jair Bolsonaro decidiu rifar os governadores do comitê de urgência contra a Covid-19, que supostamente coordenará as medidas no combate à pandemia. E exclusão é uma retaliação à postura dos governantes de estabelecerem medidas de isolamento social com o objetivo de conter o avanço da pandemia. 

O grupo foi anunciado na quarta-feira (24) depois de uma reunião entre o ex-capitão e membros de outros Poderes. 

O governador do Maranhão, Fávio Dino, usou suas redes sociais para mais uma vez apontar o sectarismo de Bolsonaro. “Comitê anticovid excluindo estados e municípios ? Qual a lógica disso, a não ser criar mais confusão ? Mais uma agressão desnecessária e violadora do princípio da lealdade federativa”, rechaçou.

Segundo reportagem  do portal UOL, de acordo com o decreto, o grupo será coordenado pelo próprio Bolsonaro e terá a participação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e de um representante do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que será indicado como observador pelo presidente da entidade, o ministro Luiz Fux, que também presidente o STF (Supremo Tribunal Federal). O Ministério da Saúde participará à frente da Secretaria-Executiva do comitê.